Nossas Notícias

Projeto da professora Anemarie Denk, que mostra como a Física está presente no nosso cotidiano, é premiado em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Representando a categoria “Ensino Médio”, através da Escola de Ensino Médio Manoel da Nóbrega, o projeto “Contextualização da termologia em atividades práticas”, da professora Anemari Denk foi um dos vencedores do Prêmio Professor Destaque deste ano, iniciativa promovida pela Câmara de Vereadores de Rio Negrinho.

A professora, que pelo segundo ano consecutivo levou o prêmio, falou ao Nossas Notícias sobre a experiência e o desenvolvimento do projeto.

A docente admite que para esta edição participou novamente com a intenção de alcançar a premiação, mas enfatizou também que o objetivo maior foi pensado nos alunos, por isso optou por desenvolver uma atividade que já realizava em sala de aula com os estudantes.

Dentro da disciplina proposta, de Física, ela afirma que uma das intenções era justamente provar aos alunos que ela faz parte de nossas vidas diariamente e sua relação com o dia a dia de cada um.

“A Física tem sua essência, mas ela precisa de fórmulas para facilitar a nossa vida. O aluno vê a disciplina como uma coisa ruim, por isso optamos por realizar o trabalho em laboratório e escolhi trabalhar às termologias em atividades práticas. Elas incluíram a consulta de tudo que envolve o estudo do que é calor, temperatura, equilíbrio térmico, dilatação térmica e termodinâmica, que são os conteúdos já trabalhados com eles”, explica.

A primeira etapa da atividade aconteceu em sala de aula, deixando claro os conceitos básicos sobre o assunto para os alunos e, posteriormente os estudantes desenvolveram outras atividades, entre elas a criação de um quadro de conceitos.

“Esse quadro foi como se fosse um resumo do que havia sido explicado para eles, mas eles fizeram isso no final do projeto”, conta.

“Para entender o conteúdo, primeiro eles passaram por um treinamento. Essa atividade valia cinco pontos e aconteceu no laboratório. Depois formamos duplas ou trios e passamos a medir temperaturas, para depois fazer os cálculos e as conversões para outras temperaturas, com o propósito de preencher a tabela projetada inicialmente”, explica.

Entre os conceitos, a professora trabalhou com os alunos os motivos pelos quais a água e o sal eram usados antigamente quando as pessoas ainda não possuíam geladeiras em suas casas.

“A temperatura diminuía, então quando as pessoas tinham carnes para guardar, ou deixavam a carne defumada ou deixavam em recipientes com sal. Enchiam de sal e isso baixava a temperatura e conservava os alimentos. Essa atividade foi um experimento para a vida deles e valia também cinco pontos”, diz.

A atividade ainda envolveu uma pesquisa sobre os tipos de termômetros com os quais os alunos tinham que realizar esse levantamento.

“Quando se fala em termômetros os alunos lembram de medir a temperatura ambiente e do corpo humano, mas eles não lembram que a geladeira conta com um termostato, que é também um termômetro, assim como os termômetros nos carros, que medem a temperatura do motor”, aponta.

“A física está ligada em nossa vida, só que por termos técnicos e as aulas vão se baseando neles”, comenta ainda a professora que não acreditou, em um primeiro momento, que havia novamente vencido a premiação.

“Quando fiquei sabendo que era o meu o escolhido, na hora fiquei em dúvida. Tento sempre fazer o meu melhor, mas estamos o tempo todo passíveis de erros. Acredito que todos nós podemos tentar fazer o melhor e inovar”, opina.

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