Nossas Notícias

Ciclistas de São Paulo passam por Rio Negrinho durante trajeto do Circuito das Araucárias

RIO NEGRINHO. Paulistas da capital, o empresário Arnaldo Villa Júnior e a médica Daniela Vidal Massa conheceram na última semana o Circuito das Araucárias.

Amantes de circuitos sobre duas rodas, os dois já tiveram várias experiências pelo país, mas até então não conheciam ainda a região, já que o trajeto, que seria realizado há dois anos, acabou postergado devido a pandemia.

Ao Nossas Notícias eles contaram a experiência de conhecer o turismo e as riquezas rurais da região.

“Já fizemos o Caminho do Sul, o Caminho da Luz, o Caminho da Fé e o Vale Europeu e aí apareceu esse circuito. A gente tava com ele já programado para fazer antes da pandemia, com hotel reservado e tudo, aí veio a pandemia, ficou tudo fechado e só agora deu certo de fazermos”, conta Arnaldo que com a esposa chegou na região no domingo (02).

“A gente votou de manhã e veio para cá. Começamos na segunda e terminamos no sábado (08), o circuito de cerca de 270 quilômetros”, detalha.

Conhecendo nos intervalos do circuito um pouco mais sobre as cidades de Rio Negrinho, São Bento do Sul, Campo Alegre e Corupá, os dois admitem não ter tido muito tempo para conhecer as áreas urbanas.

“Teoricamente a gente não vivencia muito a cidade, a gente fica muito mais na área rural para poder ver as paisagens, a estrutura local, e é tudo lindo”, conta Daniela.

“Teve dois lugares que a gente ficou na área rural que é a Pousada de Pedra e a Pousada Casa Antiga, que reforçam bem essa ideia do turismo rural. Você chega e não quer mais sair de lá”, completa.

Arnaldo comenta ainda que uma das poucas “saídas” do percurso rural aconteceu quando o casal foi indicado pela organização do Circuito das Araucárias a conhecer o Café Cedro Rosa.

“Por ficar no caminho de um dos trechos, o estabelecimento foi indicado pelos responsáveis do trajeto. Aqui encontramos um pessoal super querido, super parceiro. É um lugar de bom gosto, com comida de bom gosto e parece que a gente foi ‘guiado’ para chegar aqui”, cita ele sobre a impressão bastante positiva que teve do local.

Sobre o que mais gostaram na região, o casal destaca uma mescla de opções.

“Até o frio daqui é diferente, a forma da alimentação é diferente para a gente que é de São Paulo”, opina ele.

“Uma das coisas que eu mais amei foi entrar na Casa Antiga, que tem uma nascente dentro da pousada. Eles tem uma parede de vidro na qual nos deparamos com uma cachoeira dentro da propriedade. A gente dorme e acorda com o barulho da água. Também na Pousada Ponte de Pedra tem uma nascente dentro da pousada”, completa Daniela.

Equipamentos
Sobre as bicicletas usadas para realizar o percurso do Circuito das Araucárias, Arnaldo admite ter uma bike “entre aspas”, antiga para o mundo de hoje.

“Antiga, porque ela é uma aro 26 e hoje todo mundo já praticamente usa aro 29. Porém, a gente tem um apego nessa bicicleta, porque foi a bicicleta que a gente fez o caminho de Santiago do Compostela, entre outros”, relata.

“E como a gente já está com uma idade avançada, colocamos um kit elétrico na bicicleta, é um pedal assistido, que auxilia nas ladeiras, nas subidas”, cita ele.

“É uma bicicleta auxiliada por tecnologia, não é motorizada. Ela não tem acelerador e você vai pedalar do mesmo jeito. A impressão é a de que você sempre está andando no plano. Você pedalaria a cinco quilômetros por hora numa ladeira hoje e com esse sistema, que é chamado de e-bike, você dobra essa velocidade. Eu acredito que daqui a alguns anos não vão mais existir bicicletas sem essa tecnologia”, projeto Arnaldo.

“Meu pai, que tem 70 anos, sempre pedalou e havia parado, mas conseguiu voltar a pedalar quando dei uma bicicleta elétrica pra ele”, diz.

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram