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Igreja Matriz Santo Antônio, em Rio Negrinho, contará com Marco Memorial das Cheias

RIO NEGRINHO. O padre Magnos José Baron Caneppele, pároco da Igreja Matriz Santo Antônio de Pádua, do centro da cidade, falou essa semana à reportagem do Nossas Notícias sobre o anteprojeto para o Marco Memorial das Cheias, que será implantado no pátio da igreja, na rua Jorge Zipperer.

A iniciativa tem apoio da Associação Empresarial de Rio Negrinho (Acirne), através do Núcleo Comunitário Contra as Enchentes, e ainda conta com participação de William Pscheidt, Birgitta Hofstaetter e Valdemar Staffen.

Segundo o pároco, as primeiras tratativas iniciaram junto com a revitalização da estrutura da igreja matriz que recebeu, além de nova pintura, também melhorias em sua estrutura.

“Desde então começamos a olhar melhor para a estrutura da matriz, para a comunidade paroquial, passamos a olhar com mais atenção para muitas coisas, dentre elas as listras que marcavam a altura das enchentes. Só que as três marcas, quando feitas, mesmo que tivessem a intenção de marcar até onde a água havia chegado, estava em local inadequado, no corpo da igreja”, citou.

“E o corpo da igreja é o corpo de Cristo, por isso evitamos colar figuras ou colocar placas. A partir daí, o departamento da Diocese sugeriu um local adequado, quando foi feita a pintura da igreja. Mapeamos um local e veio a ideia de ser na frente da igreja. Antes tínhamos apenas os riscos e números, mas para quem era de fora, não havia informação dessas marcas históricas”, explica o pároco.

Segundo Caneppele, a partir de então, há cerca de um ano começou-se a discutir e amadurecer a ideia do marco em um local de destaque.

“O marco está sendo apresentado agora e vai marcar a história, vai servir para cuidarmos do nosso rio, que não é nosso inimigo, não pode ser visto como o destruidor de tudo. Sabemos que várias edificações, inclusive a própria igreja foi construída próxima do leito e com mais chuva a água toma o lugar que é dela. Temos que olhar para o rio como sinal de vida. Além disso, se olharmos para o passado, quantas empresas se instalaram ao redor dele, por isso um marco das cheias, para que olhemos paro passado e não esqueçamos da nossa história”, sugere.

Conscientização
Para o padre, quando falamos sobre cheias não podemos pensar só quando elas aconteceram e depois se esquecer, mas sim precisamos refletir sobre o que estamos fazendo para prevenir e nos adaptar, lembrar para onde vai nosso lixo, nosso tratamento de esgoto.

“O Marco das Cheias, junto com a Acirne, comunidade e paróquia, foi criado para se pensar com carinho quais as ações devemos ter para nos adaptar e agir em momentos de cheias, além de aprendermos a cuidar do nosso rio, da nossa natureza”, destaca.

“Será um marco turístico para nossa cidade, as pessoas chegarão e saberão até onde poder chegar a enchente, em que marca”, acredita o pároco, que destaca que outras ações de revitalização da igreja ainda devem ser postas em prática em breve.

Segundo ele, uma das próximas iniciativas será a recuperação dos altares.

“Olhando para a cobertura da igreja, nas colunas eram para estar a imagem dos 12 apóstolos”, explica.

Clique aqui para assistir a Live com o padre Magnos no Facebook e aqui para assistir no Instagram.

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