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Rio Negrinho: famílias receberão subsídio para acolher menores em situação de risco por tempo determinado

RIO NEGRINHO. A juíza da 1ª Vara da Comarca, Fabrícia Alcântara Mondim, participou do lançamento do Programa Família Acolhedora. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores.

O programa tem como objetivo capacitar famílias da comunidade para receber em suas casas, por período determinado, crianças e adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco pessoal e social, dando-lhes acolhida, amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária.

A princípio, a iniciativa habilitará até 15 famílias, que terão a guarda provisória de crianças e adolescentes e serão responsáveis pelo desenvolvimento educacional, de saúde e a convivência familiar.

Para tanto, receberão apoio e a orientação da equipe técnica do programa, que acompanhará também as crianças e adolescentes acolhidos no processo de aproximação com prováveis famílias adotivas.

“É uma grande conquista resultante do esforço em conjunto do Poder Judiciário com o Ministério Público e a Prefeitura. Um engajamento em favor da infância e da juventude, que visa o bem-estar do acolhido dentro de uma rotina de convivência familiar e comunitária”, destacou a magistrada.

Para o prefeito Caio César Treml, médico de formação, o objetivo com a implantação do serviço no município é proporcionar segurança a criança/adolescente no período de transição.

Ele relembrou a expressão utilizada pela Juíza, “UTI do Social” que faz alusão do serviço de acolhimento de crianças em negligência a rotina clínica.

“O serviço de acolhimento é considerado a UTI do Social, e deve ser um espaço onde a pessoa fique o menor tempo possível, com todo o cuidado e atenção redobrados para que recupere a sua saúde e retorne a vida normal. Que assim também se espera que a criança permaneça o menor tempo possível afastada da sua família de origem, até que a situação de risco social seja resolvida”, ressalta.

Rio Negrinho conta atualmente com serviço de acolhimento em abrigo institucional, no qual o trabalho é desenvolvido para o atendimento às demandas coletivas.

Agora, com o Família Acolhedora colocado em prática, será realizado um apoio individual para cada criança/adolescente ou no máximo, para um grupo de irmãos que tem a mesma história de vida.

Como participar:

  • A família interessada se cadastra na Secretaria de Assistência Social e passará por avaliação de equipe técnica. Ela será preparada e acompanhada pela equipe e ficará em um cadastro disponível para acolhimento;
  • A Justiça determina o tempo de acolhimento de cada criança ou adolescente e comunica a equipe técnica do serviço;
  • A equipe técnica fará contato com as famílias cadastradas comunicando da necessidade de acolhimento;
  • Não se trata de adoção! Após determinação judicial a criança/adolescente volta para o seio familiar;
  • A família será acompanhada de forma sistemática e continuada por equipe de assistente social e psicóloga da prefeitura e do Poder Judiciário;
  • A família acolhedora receberá um subsídio mensal destinado ao cuidado do acolhido.

Via: TJSC

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