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“No hospital de Rio Negrinho não pediram nenhum exame no meu filho; precisei levá-lo para São Bento do Sul, onde foi internado com pneumonia e sinusite”, relata mãe. FHRN diz que criança foi atendida conforme conduta médica

Foto: Getty Images

REGIÃO. Mãe do pequeno Ray, de 2 anos, Caroline Maia recebeu, junto com o diagnóstico de pneumonia e sinusite da criança, um encaminhamento para que o menino fosse internado no Hospital Sagrada Família, em São Bento do Sul. 

A consulta, conforme ela contou, foi nesta sexta-feira (20) e foi paga no atendimento particular à uma pediatra que já atende o menino, que sofre com problemas respiratórios. O internamento aconteceu no mesmo dia.

Até aí é um relato comum de atendimento. Porém, conforme a mãe, o menino vinha apresentando febre há vários dias e foi levado por ela no posto de saúde em Rio Negrinho e também várias vezes no Pronto Socorro da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho e em nenhum momento foi feita uma requisição para a realização de exames na criança. 

“O médico do posto falou que a febre era por causa de uma virose que o Ray tinha pego na creche e o medicou. No hospital, falavam que era virose ou inflamação de ouvido e davam medicação, mas em nenhum momento foi pedido um exame. O problema persistia, a febre dele chegava a 40 graus e no hospital de Rio Negrinho deixavam em observação até baixar a febre e nos mandavam para casa. A última vez que levei ele no hospital na semana passada, foi depois do meu trabalho. Pedi para a médica fazer um raio X do pulmão e ela falou que o raio x já estava fechado”, disse. 

Em função disso, Caroline relatou que como a febre do menino não estava baixando, amigos da família se juntaram e pagaram consulta e exames particulares com a pediatra de São Bento do Sul, que já havia atendido Ray. 

“Foi a saída para se ter um diagnóstico rápido, pois nenhum remédio estava fazendo o efeito desejado. Na hora a médica já pediu um raio x, paguei para ter o laudo em uma hora. Com o diagnóstico, meu filho foi internado no hospital de São Bento do Sul, onde está sendo atendido pelo SUS. Está sendo tratado e muito bem cuidado. Tem até fisioterapeuta vindo fazer massagem para soltar os catarros e hoje (23), será refeito outro raio x, para ver se teve melhoras no pulmão. Isso a equipe do hospital mesmo irá fazer”. 

Ela finalizou lamentando o transtorno que a criança passou por vários dias, com sintomas e sem um diagnóstico adequado. 

“Sinceramente, não precisava te toda essa correria. Tantos médicos que atenderam ele … As crianças são muito frágeis e com pneumonia não se brinca. O Ray já faz tratamento contínuo para bronquite, então os cuidados quando ele pega uma gripe tem que ser certos, para não chegar nesse ponto. Faz exatamente um ano que ele tinha sido internado e agora estamos aqui novamente”, lamentou. 

A reportagem do Nossas Notícias levou o caso até a direção da Fundação Hospitalar, que através de sua assessoria de imprensa, informou oficialmente que o menino recebeu atendimento médico dia 18 de maio, foi medicado e liberado conforme conduta médica.

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