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Um campinho diferente se tornou atração no Comercial Nelson Pscheidt, em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Nelson Eugênio Pscheidt é uma figura bastante conhecida na cidade. Comerciante há muitos anos, ele mantém um estabelecimento na BR 280, em frente ao Posto Vila Nova (antigo Nehring), onde vende literalmente de tudo um pouco.

O local, que já é ponto de parada de crianças, adolescentes e adultos, que vão ali comprar e também para bater um papo com Nelson, há poucos dias se tornou mais um atrativo para quem gosta de futebol. Isso porque na vitrine está exposto um campinho diferente, construído pelo próprio Nelson, numa versão aprimorada do que as crianças de sua época brincavam.

“Eu tinha uns 8 anos, era 1964/65 e a gente jogava num campinho construído com uma tábua com pregos fixados (esses eram os jogadores). A bola geralmente era uma moeda. Era algo bem rústico e caseiro mas a gente brincava muito! As meninas, inclusive, jogavam junto”, lembrou.

Ao Nossas Notícias (sim, a gente passou por lá e também curtiu muito a atração rsrs ), contou que este foi o primeiro brinquedo que fabricou.

“Terminei há cerca de 20 dias. Um dia me veio na ideia aquele tempo de brincadeira e pensei em fazer um campinho mais aprimorado para brincar com meus netos. E foi um sucesso! Eles queriam ficar com o brinquedo já, mas este é um modelo”.

O campinho tem vários diferenciais: os jogadores continuam fixos, mas são de madeira; a bola é uma bolinha de gude manipulada por palitos de picolé. Há um placar onde é possível encaixar os gols a medida que vão sendo marcados.

Chamam a atenção as propagandas no entorno, pois muitas são de recortes de divulgações de empresas de Rio Negrinho mesmo.

“Encontrei uns impressos e coloquei, para ficar bem real. Inclusive, a Jartek, que coloquei a divulgação no campo, é de uma pessoa da família. Esses tempos tivemos uma reunião, levei o campo e foi um sucesso entre os adultos. Fizemos um torneio e tudo!”.

Falando em jogos, eles são sempre entre dois times: Grêmio Esportivo Vila Nova e Ipiranga, dois históricos municipais.

“Como a cor dos jogadores ficou preta, vermelha e branca, lembrei da época que eu ia assistir os jogos entre Ipiranga e Vila Nova. Então procurei encaixar os distintivos deles. Eu nasci no bairro Alegre, sede do Ipiranga, estava junto na construção do estádio. Daí vim morar no Vila Nova e passei a torcer pelo Vila, o coração virou gremista rsrsrs mas tenho simpatia pelos dois times, sem dúvida”.

“A ideia é fazer esses campos para vender, nesse formato mesmo, pois além dos meus netos, outras pessoas passam aqui e querem comprar o meu modelo, que já está fazendo a alegria das crianças e dos adultos”.

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