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Rio Negrinho: “professores da rede municipal deixam de receber cerca de R$ 800 mensais devido a não atualização do pagamento do piso nacional do magistério por parte da prefeitura”, aponta economista do Sindicato dos Servidores

RIO NEGRINHO. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais realizou na noite desta terça (05) uma assembleia extraordinária para debater sobre o pagamento do piso do magistério.

O encontro aconteceu na Sociedade Musical, onde o economista João Batista de Medeiros, que presta assessoria ao sindicato, fez uma explanação sobre a atual questão financeira da prefeitura, que avaliou como muito positiva e a lei que determina o pagamento do piso aos professores.

Juntamente com a diretoria do sindicato, ele lembrou que desde janeiro o Ministério da Educação atualizou, a partir de uma lei federal, o novo valor do piso do magistério, chegando a R$ 3.845,63.

Buscando garantir o pagamento aos professores de Rio Negrinho, a direção do sindicato reiterou que no dia 21 de janeiro encaminhou um ofício à Prefeitura solicitando que a lei fosse cumprida e o valor do pagamento fosse atualizado.

Porém, conforme o sindicato, não houve nenhuma resposta ou sinalização de diálogo sobre o tema.

Atualmente, o piso do professor para 40 horas no município é de R$ 3.013,39 e o novo piso do magistério é de R$ 3.845,63. Desta forma, a defasagem para os profissionais da classe é de mais de R$ 800,00 por mês.

Durante o encontro, a equipe do sindicato lembrou que em várias cidades catarinenses as prefeituras já estão aplicando o novo piso no vencimento de seus servidores, com reflexo no plano de carreira dos funcionários.

“Inclusive São Bento e Campo Alegre, municípios da região que anunciaram o pagamento do direito após diálogo com seus sindicatos locais”, destacou Medeiros.

Na Justiça
Diante da situação, o Sindicato ingressou com uma ação judicial, pedindo uma liminar para que seja pago o valor do piso aos servidores. O caso está em análise pelo Poder Judiciário, e poderá ter desdobramentos nos próximos dias.

Ainda durante a reunião, foi montada uma comissão de estudo para sugerir alterações no plano de carreira do magistério. A comissão é formada por representantes de vários cargos do magistério municipal, representantes do sindicato e o assessor econômico de gestão pública, João Batista de Medeiros.

“Estamos sempre atentos para todas as questões que dizem respeito aos servidores e ao cumprimento das leis. Continuaremos na luta em defesa de nossos direitos, buscando melhores condições de trabalho, democracia, respeito ao servidor e salário”, destaca a presidente do Sindicato, Adriana Ribas.

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