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“Participar da Semana da Arte Moderna foi um dos passeios mais lindos que já proporcionei a mim mesma”, conta professora Claudine Schloegel

REGIÃO. A professora Claudine Schloegel que leciona no Colégio Caminho do Saber, em Rio Negrinho e nos colégios Global e no Froebel, em São Bento do Sul, viveu uma experiência única e também inspiradora ao participar da Semana da Arte Moderna, em São Paulo (SP).

Neste ano, o evento, realizado entre os dias 13 e 17 de fevereiro, teve um brilho a mais, pois aconteceu em comemoração aos 100 anos da Semana, que estreou em 1922 inicialmente para comemorar a independência do Brasil mas já naquele primeiro ano, acabou virando um marco artístico brasileiro, pois quebrou vários conceitos de expressões artísticas.

E a história da Semana há muitos anos, faz parte da história de vida de Claudine, formada em Letras e que leciona Gramática e Literatura.

“Nas minhas aulas sempre falei sobre a Semana e sempre tive o sonho de participar desse movimento também”, contou.

E neste ano, aproveitando que fevereiro foi também o mês de seu aniversário, Claudine se presentou com a viagem e viveu experiências indescritíveis, que a pedido da nossa reportagem, compartilhou com nossos seguidores ( a ideia aqui é inspirar e incentivar cada um a realizar o sonho de conhecer um lugar diferente, viu? rsrs).

“A experiência foi fantástica, não consigo mensurar e descrever o que eu senti lá. Eu chorei, eu ri, … vendo ao vivo todas as obras das quais falo com meus alunos em sala de aula há mais ou menos duas décadas”, destacou.

Claudine chegou em São Paulo no dia 17 de fevereiro e ficou até o dia 21  para, conforme disse ela, “participar do maior número de eventos que pudesse”. E assim foi! 

“Vi mais de mil obras, fui em sete museus, uma federação, parte do Ibirapuera…Vi três peças de teatro, assisti a um concerto da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, …Vim de lá encantada com tanta cultura”, lembrou.

Questionada sobre o que pretende aplicar em sala de aula depois dessa vivência, ela respondeu que é mostrar para os alunos, da maneira mais real e mais vivenciada a mudança que a Semana trouxe para as expressões artísticas brasileiras bem como  a riqueza de variedade artistica que se tem no país. 

“Quero mostrar que muito do que você acha que não vale nada tem uma riqueza sensacional e principalmente, compartilhar uma mensagem especial, que é a de que nunca devemos desistir dos nossos sonhos. Eu realizei o meu sonho em um dos passeios mais lindos que me proporcionei na minha vida. Foi indescritível o que senti!”, enfatizou. 

E aí, qual sonho você está motivado (a) a realizar? 

Detalhes

“Na pinacoteca eu vi um busto da Iracema e do Peri, dois personagens das obras indígenas do José de Alencar. Daí perguntei para uma moça responsável por aquela área do Museu se as obras eram dos livros Iracema e O Guarani e ela não sabia nem o que era, …”. 

“Teve também uma obra que me chamou a atenção, que era um prego torto de mais ou menos dois metros de comprimento jogado no meio do chão”.

“Essa imagem foi uma das que mais me chamou a atenção. Está exposta na Fiesp, é a réplica da estátua de Charles Darwin, que foi produzida com uma parte das cinzas do Museu Nacional do Rio de Janeiro que pegou fogo em 2018”

“Este é o Memorial da Resistência, onde ficavam os presos da época da ditadura. Essa é a imagem de uma das celas. Me senti muito agoniada, muito desconfortável lá. Parece que eu sentia o que eles sentiam,… Nas paredes tem o que eles escreviam , é muito triste. Inclusive lá tem a carta que uma criança que mandou para o pai, que estava preso. Foi um passeio bem emocionante,  uma das partes em que chorei de tristeza. Nas outras chorei de emoção, de felicidade”

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