Nossas Notícias

Violência contra a mulher: “nos emocionamos nas filmagens”, conta ator de São Bento do Sul que participa de mais um filme 

Robson (de terno preto, em pé) já teve atuação de destaque ao lado de Adriane Galisteu e outras estrelas nacionais

REGIÃO. Um tema urgente todos os dias, a violência contra a mulher é uma situação com a qual “não podemos nos calar”, como cita o ator são-bentense Robson Rodrigues. 

Na semana que passou ele iniciou as gravações de mais um filme de sua carreira: Cala-te, que sugestivamente trata sobre a violência contra a mulher. E em entrevista ao Nossas Notícias, ele, que já atuou com destaque ao lado de Adriane Galisteu e outros nomes do cinema nacional, contou um pouco sobre os bastidores da produção, prevista para estrear no segundo semestre deste 2022. 

“A violência contra a mulher é algo muito presente na nossa sociedade. Por isso a preocupação que os nossos diretores e nosso roteirista Jura Arruda tiveram em retratar isso, é de uma sensibilidade ímpar. Nosso elenco abraçou a ideia, o conceito, a preocupação … Pesquisamos junto, houve uma entrega dos atores. O que aconteceu no set de filmagem, literalmente foi de encher os olhos. Nós choramos porque todos temos uma lembrança de violência, vivida por uma mãe, uma tia, e até mesmo nós, atores”.

Na produção, Robson viverá dois papéis, pois a história conta também com a participação de um grupo de teatro. Ele será Alencar, personagem do grupo teatral, que retratará um pai violento e também interpretará um dos melhores amigos de Quitéria, a personagem principal, interpretada por Jocasta Germano. 

Ela é uma aspirante a atriz que convive com o drama de ser criada numa família marcada pela violência física e violência psicológica. As vítimas são ela e principalmente sua mãe, Ilana (Fernanda Moreira), que de certa forma encara as agressões como uma rotina de vida. O pai, Salésio (Samuel Kün), é um agressor contumaz, que oprime as duas de forma rotineira, instaurando na casa um clima de caos e medo.

“Dados sobre a violência doméstica mostram que o Brasil é um dos países onde mais se mata mulheres, o que comprova a necessidade de uma lei que combata o feminicídio. É uma obrigação falar sobre isso, porque a gente precisa se reinventar como homem e reinventar a sociedade no Brasil, que é machista e hipócrita. A violência contra a mulher não é normal, mas infelizmente ainda tem todo um discurso ainda muito presente neste sentido”, concluiu o ator.

Já queremos assistir o filme, né? Rsrs 

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