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Eleição para diretores das escolas municipais, aumento real e outras solicitações estão na pauta de negociação salarial do Sindicato dos Servidores de Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Em assembleia que aconteceu na Sociedade Musical, servidores associados ao sindicato da categoria definiram a pauta de negociação salarial de 2022.

O documento, formatado na quarta-feira (10), será apresentado por uma comissão do sindicato à uma comissão da prefeitura, ambas especificamente formadas para tratar das reivindicações dos servidores como acontece anualmente.

Adriana Ribas, presidente do Sindicato, destacou que apesar da recente reposição concedida pela Prefeitura a partir de janeiro, a entidade segue em busca do diálogo com a Prefeitura, visando o melhor para o Servidor Público. Segundo ela, ainda não há uma data definida com a comissão de negociação da prefeitura.

A presidente argumentou que o aumento aprovado na sessão da Câmara desta semana, não passou por nenhuma conversa ou debate de outras demandas.

“Na negociação foi definido que a revisão salarial buscada será de 25,53%, sendo 21,53% correspondente a desvalorização do período pelo INPC, o que é de direito, e outros 4% de aumento real. O valor é acima dos 16,16% que serão repassados pela Prefeitura a partir de janeiro, e faz justiça aos dois anos sem nenhum repasse aos servidores, em período que foi dominado pela inflação e aumento no preço dos produtos”.

Na assembleia ainda foi aprovado o o pedido de mudança da Data-Base da categoria, passando de 1º de abril para 1º de março.

“Lembrando que no mesmo dia do recente repasse dado pela Prefeitura e aprovado pela Câmara de Vereadores, sem passar pelo Sindicato, foi definida também a nova data base para 1º de janeiro, em medida tomada sem qualquer conversa, de maneira arbitrária e não respeitando a opinião do servidor”, apontou.

A pauta de negociação salarial ainda trata sobre o auxílio alimentação, buscando o valor de R$ 440, correspondendo a R$ 20 por dia de trabalho.

COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO

A comissão montada para negociar é formada por Adriana Classar Ribas, Vinicius Nogara, Maurício Drevek, advogado Eduardo Nascimento Júnior, Diogo Reollon, Joseane Terezinha Liebl, Marília Aparecida dos Santos, Josemar Vidal de Oliveira Júnior, Rosa Maria Prestes Miranda, economista João Batista de Medeiros e Paulo Wandenei Maia.

OUTROS PEDIDOS

  • Reclassificação da tabela salarial do magistério em relação ao piso nacional da categoria;
  • Aplicação do piso mínimo salarial regional do estado de SC;
  • Reestruturação do estatuto e plano de cargos e salários do quadro geral de pessoal;
  • Alterar os percentuais da insalubridade para os mesmos índices da CLT;
  • Incidência do atual adicional de tempo de serviço até 35 anos de serviço;
  • Contratação de empresa de segurança no trabalho a fim de verificar a questão da insalubridade e periculosidade em todos os setores públicos municipais;
  • Reclassificação do vencimento de carreira do cargo de cozinheira;
  • Eleição para diretores;
  • Criação da CIPA;
  • Aumento e adiantamento das diárias dos motoristas e demais servidores;
  • Implantação de sobreaviso no Samae e outros setores do município;
  • Revisão da carreira de enfermeiros;
  • Aumento da gratificação de coordenação local unidade de saúde – que está congelado desde 2012;
  • Equiparação da regência de classe dos professores I e II para 20%;
  • Equiparar o salário base de professor da educação com o salário base do professor de música;
  • Pagamento do incentivo abono (décimo quarto) para os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias.
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