RIO NEGRINHO . Amante dos animais desde que “se conhece por gente”, a jovem Adriele Bayer Baum está de malas prontas para cursar um estágio na cidade de Sharjah, a terceira maior dos Emirados Árabes. O contato para que pudesse participar da iniciativa partiu da veterinária Maria Luíza Munhoz, com quem Adriele já havia realizado estágio no início do ano.
Ao Nossas Notícias Adriele falou sobre a expectativa de encarar uma oportunidade fora do país.
“A Maria Luíza tem esse contato lá nos Emirados Árabes e me falou que a havia aberto vagas para estágio. Enviei um currículo e um tempo depois fui chamada”, revela.
“Será de outubro agora até janeiro do próximo ano, em um haras. Meu gosto por animais é da vida toda, já pensei em várias possibilidades de cursos, mas foi na veterinária que eu me encontrei”, conta ainda a jovem que atualmente cursa o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Rio Negrinho e também a faculdade de Medicina Veterinária no campus da Unisociesc em São Bento do Sul.
Ainda sobre a viagem, Adriele conta que no começo foi uma “loucura” quando soube que havia sido selecionada.
“Eu nunca tinha viajado de avião, eu nunca fui para fora do país e aí tinha que fazer o passaporte, tudo ao mesmo tempo”, comenta.
“Também em relação a faculdade surgiram dúvidas, porque eu estava naquele impasse sobre trancar a faculdade para ir para lá ou se me deixariam continuar os estudos online, mesmo a distância. Mas agora já está tudo certo”, cita ainda .
“Eu até agora fazia o Senai porque eu trabalhava em uma empresa aqui de Rio Negrinho e era Jovem Aprendiz, então trabalhava meio período nessa empresa e meio período eu fazia o curso”.
“Meu sonho é seguir carreira como veterinária mesmo e nos Emirados Árabes vou trabalhar com reprodução, que foi a área na qual estagiei com a Dra. Maria Luíza Munhoz, que é uma profissional muito influente na reprodução equina aqui na região. Lá vou atuar ainda com a parte de clínica de equinos”, detalha.
“O veterinário com quem eu vou fazer o estágio lá é residente no haras, então a parte de clínica é ele também quem faz. Foi a doutora Maria Luíza que fez o meu primeiro contato com ele. Um pensamento que eu tenho é de que o networking é tudo. Ter um contato que tenha influência, que faça as coisas acontecerem é fundamental”, acredita.
A estudante conta que seu interesse pela oportunidade contribuiu em muito para sua escolha, mas acredita que ter seu nome indicado para a vaga fez toda diferença.
“Como eu disse, networking é tudo. A gente estabelecer contatos importantes com profissionais da área que a gente deseja atuar, ter relação como pessoas que tenham influência é um ponto muito importante”, considera.
Adriele não deixa de agradecer o apoio recebido pela família e amigos que, segundo ela, lhe deram um suporte maravilhoso.
“Também fui bastante apoiada pela faculdade. Eles me deram um aporte bem legal e vão continuar me deixar continuar os estudos de lá. Os professores vão me mandar os trabalhos para que eu possa continuar acompanhando as aulas”, comemora.