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Delegado alerta: golpes com pedido de transferência por PIX já fizeram vítimas em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO . Nova febre entre os brasileiros, por sua praticidade e sem a cobrança de taxas para transações entre instituições financeiras diferentes, o PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central já deixou para trás outros meios de pagamentos, como DOC, TED, transferência e boleto bancário.

Segundo o Banco Central, mais de 1,5 bilhão de transações já foram realizadas pelo Pix e movimentaram mais de R$ 1,109 trilhão desde o início de sua operação a pouco mais de sete meses. Mas se por um lado a facilidade de uso do PIX tem atraído novos adeptos para o sistema, a ferramenta também chamou a atenção de golpistas.

Loucos para conseguir dinheiro facilmente, eles não param de criar formas de enganar os usuários da ferramenta. A agilidade do Pix tem servido aos criminosos, já que permite movimentações rápidas e gratuitas a qualquer dia e horário. Com isso, a vítima tem menos tempo para perceber a artimanha e pode não conseguir cancelar a operação.

E os casos envolvendo golpes com a ferramenta vêm ganhando o noticiário a cada dia de passa, seja por situações envolvendo clonagens de aplicativos como o WhatsApp, e um consequente pedido de valores através do sistema de pagamento instantâneo, ou seja, até por sequestros relâmpagos, já contabilizados em grandes centros.

E se engana quem pensa que Rio Negrinho ainda não teve registros nesse sentido.

“Já tivemos alguns casos sim. Na verdade, de estelionato, onde o criminoso solicita transferência via PIX”, explica o delegado Rubens Almeida Passos de Freitas. “Contudo de sequestro ou algo do gênero, ainda não tivemos nenhum caso registrado ainda”, conta.

“A gente sempre pede para que as pessoas não transfiram nenhum valor sem certificar-se com quem de fato está falando. Como no caso do golpe do ‘falso WhatsApp’, onde um golpista, se passando por familiar, pede dinheiro emprestado ao pai, mãe, etc e pede que seja feita uma transferência via pix”, destaca.

O delegado explica que tais golpes tomaram tamanha proporção levando em conta que atualmente os dados de qualquer pessoa podem ser encontrados com muita facilidade na internet, em muitos casos nas redes sociais.

“Em Rio Negrinho já tivemos alguns casos onde o golpista se passou por familiar e a pessoa na boa fé transferiu algum valor”, diz.

Banco Central também faz orientações

• Confira os remetentes de e-mails e não acesse páginas suspeitas, com endereços curtos ou com erros de digitação;


• Não clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou mensagens de SMS que direcionam a cadastros de chaves do Pix;


• Cadastre chaves do Pix apenas em canais oficiais de bancos ou fintechs;


• Em caso de suspeita, procure a equipe oficial do banco;


• Após o cadastro, o Bacen envia o código por SMS (se a chave cadastrada for um celular) ou e-mail (se ela for um e-mail).Essa confirmação não vem por ligação telefônica nem por link. Não compartilhe esse código;


• Não faça transferências para conhecidos sem confirmar por chamada telefônica ou pessoalmente. O WhatsApp não é uma boa opção porque pode estar clonado.

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