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Procura diminuiu mas até o momento, hospital atendeu mais de 250 pessoas que estavam com vômitos e diarréia desde esta segunda-feira em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Superou agora pela manhã (02), o número de 250 atendimentos à pessoas com diarreia e vômito na Fundação Hospitalar, desde essa segunda-feira (30). A informação foi confirmada pelo diretor Cláudio Marmentini à reportagem do Nossas Notícias.


Segundo ele, nas últimas horas os atendimentos à pessoas com esse quadro clínico começou à diminuir.


“Neste momento o movimento está bem mais calmo. Há alguns casos ainda, mas bem menos que nos dois dias anteriores. Na terça e na quarta-feira, principalmente, houve muitos atendimentos ao mesmo tempo”.


Até o momento, não há uma definição exata da causa do fenômeno, que afetou muitas pessoas e tem preocupado a comunidade, que atribuiu o mal estar à qualidade da água fornecida pelo SAMAE, o que foi negado pela prefeitura desde o primeiro momento.


Em nota oficial, o SAMAE e a Secretaria de Saúde garantiram a alta qualidade da água tratada pela autarquia e enfatizaram que não há risco à população. 


A desconfiança de que o mal estar possa ter sido causado pela água começou também na segunda-feira, quando moradores começaram a divulgar nas redes sociais fotos e vídeos com uma água marrom saindo das torneiras de suas residências.

Diante dos questionamentos e do número de casos que inclui também o de muitas pessoas que procuraram os postos de saúde, a prefeitura informou ontem (1°), que as vigilâncias Sanitária e Epidemiológica coletaram amostras de água e de pacientes, enviando estes materiais para análise do Laboratório Central (Lacen) e que aguarda os resultados para cruzar dados e apurar os fatos.

A prefeitura informou ainda que todos os protocolos estão sendo seguidos para identificação do problema e que a Vigilância Sanitária realiza 18 coletas mensais de água em diversos pontos da cidade.  

Além disso, o  Samae reiterou que realiza análise da água a cada duas horas, inclusive durante a madrugada e que a cada seis meses , por força de lei, precisa enviar amostras para um laboratório terceirizado.

Além das 250 pessoas atendidas no hospital e das que procuraram os postos de saúde, muitas relataram que também sofreram com as diarreias e vômitos mas procuraram medicamentos nas farmácias ou mesmo soluções caseiras para tratar do problema. 

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