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“As duas lojas já contam com os patinetes elétricos para a gente fazer serviços de banco, entregas e outros”, conta Dafne, colaboradora da Inspire-se, de Rio Negrinho

RIO NEGRINHO . Visto atualmente mais em grandes centros urbanos onde se buscam soluções constantes para a melhoria no trânsito, a adoção de outros tipos de veículos que facilitam a mobilidade urbana ainda é novidade em Rio Negrinho. Mas não para as proprietárias da loja Inspire-se, que decidiu optar por patinetes para os colaboradores se deslocarem.

As primeiras iniciativas de uso desse tipo de veículo têm pouco mais de uma década no Brasil, visto que somente em 2008, os serviços de compartilhamento de bicicletas se espalharam pelo mundo. No caso de Rio Negrinho não se trata de patinetes locados, mas sim adquiridos pela própria empresa visando trazer mais agilidade ao trabalho.

A jovem Dafne Pereira, de 21 anos se adaptou rapidamente ao novo meio de transporte.

“Usamos o patinete como meio de locomoção, é mais rápido para nós. O carro demora muito para estacionar, mesmo aqui em Rio Negrinho. Com o patinete podemos fazer entregas, serviços de banco e de lotérica, por exemplo”, comenta a funcionária.

“As duas lojas aqui de Rio Negrinho já contam com dois patinetes, pois se trata de um meio de transporte de fácil uso já que tem apenas um freio e um acelerador. Só precisa ter cuidado com o trânsito”, lembra a jovem, acrescentando que os patinetes são usados também para a entrega de produtos entre as duas lojas, que ficam em pontos diferentes – uma nas proximidades do Pavilhão dos Imigrantes e outra próximo à Igreja Matriz.

Com média de velocidade na casa dos 25 quilômetros por hora, a novidade foi implementada pela empresa no início de 2021.

“A gente acaba trabalhando e brincando ao mesmo tempo porque é um meio de transporte que chama a atenção principalmente de crianças. Por enquanto é uma novidade para Rio Negrinho, mais já é comum em grandes centros. É ecologicamente correto e podemos nos locomover até para distâncias mais longas”, explica Dafne. A autonomia beira os 20 KMs.

Sobre a adaptação para uso do novo meio de transporte, Dafne compara a facilidade de manuseio do equipamento semelhante ao de uma bicicleta.

“Mas como é elétrico, só precisa carregar na tomada”, cita ainda.

“A carga dura algumas horas e um patinete destes tem um custo de cerca de R$ 3 mil”, complementa.

Micromobilidade é tendência

A rápida expansão da micromobilidade urbana fez com que a indústria logo voltasse os olhos para uma nova forma de produzir. Somente em 2018 a frota de levíssimos no mundo passou dos 300 milhões. O maior mercado é a China, mas já seguido de perto pelos Estados Unidos.

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