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“Não concordar com orientação sexual não é desrespeitar”, destaca presidente do Conselho de Pastores de Rio Negrinho na Câmara de Vereadores, ao falar sobre a polêmica do trabalho com temática LGBTQIA+ na Escola Henrique Liebl

RIO NEGRINHO – A tribuna popular da Câmara de Vereadores recebeu na noite desta segunda-feira (26), Ismael Azevedo da Silva, presidente do Conselho dos Pastores de Rio Negrinho, que usou o espaço para apresentar o posicionamento das igrejas que representa com relação a atividade LGBTQIA+ realizada na escola Henrique Liebl, no bairro Jardim Hantschel, durante uma aula de Artes.

O pastor citou que a igreja é livre para atuar, desde que com a tônica do respeito e destacou que respeita a orientação sexual de todos. “Não concordar com orientação sexual não é desrespeitar”, opinou.

Ismael prosseguiu afirmando que não aceita a difusão da temática LGBT nas escolas e que, diante das leis, a família é que tem o direito de abordar a questão. Ele lembrou que a Constituição Federal prevê que os pais têm direito sobre os filhos menores, seja para assistir, criar e educar.

“Nenhum grupo pode obrigar crenças dentro da escola. Se a igreja não estivesse inserida na sociedade, as coisas estariam piores”, ainda comentou. Silva também rebateu as críticas feitas a eles enquanto pastores e também a alguns vereadores de que eles nunca teriam sido vistos em escolas.

“Estes locais possuem profissionais preparados para cuidar e dar encaminhamento a tais situações. Os poderes têm papéis definidos e eu como pastor penso que se não vejo algum vereador na igreja oferecendo ajuda, isso não significa que eles não estiveram em alguma igreja fazendo tal ato”, citou.

“Vamos continuar nos posicionando em favor da maioria maciça dos defensores da família. Enquanto igreja respeito a diversidade, mas temos o direito de não concordar. Somos chamados de homofóbicos por isso, mas a palavra de Deus aborda de forma muita clara esse tema. Se existe respeito à palavra de Deus haverá um posicionamento mais definido sobre essa questão”, encerrou ele, referindo-se ainda ao trabalho desenvolvido na Escola Henrique Liebl.

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