Nossas Notícias

Conselho de pastores de Rio Negrinho quer informações da secretaria de educação sobre trabalho sobre LGBTQIA+ realizado na Escola Henrique Liebl

Na tarde de hoje (16), o pastor Ismael Azevedo da Silva, presidente do Conselho de Pastores de Rio Negrinho esteve na Câmara de Vereadores, onde pediu que o vereador Kbelo (PSC) apresente um requerimento pedindo da Secretaria de Educação mais informações a respeito do trabalho com o tema LGBTQIA+ realizado com alunos do 9° ano da Escola Henrique Liebl, no bairro Jardim Hantachel.

O pastor conversou com a reportagem do Nossas Notícias logo que saiu do encontro e explicou que os evangélicos respeitam e amam a todos em Jesus Cristo, independente da opção sexual de cada pessoa. Porém, o que segundo ele o Conselho quer saber, é se o Plano Municipal de Educação permite a abordagem desse tipo de temática em sala de aula.

O pastor disse que pelo que leu no Plano Nacional de Educação, no Plano Estadual e no Plano Municipal, não há nada que diga que a temática é permitida. Mas ele deseja que a Secretaria de Educação explique detalhes e esclareça sobre a questão e suas possibilidades.

Silva disse também que para os membros do Conselho, a foto da atividade sendo realizada por alunos e que vem circulando nas redes sociais desde ontem (15), mostra que o trabalho se tratou de uma questão de defesa de ideologia de gênero.

“As imagens mostram claramente que a ideia foi impregnar uma ideologia às crianças, de transmitir essa ideologia à elas. É o que está escrito na escada onde estão coladas várias palavras e nós, como Conselho, somos contrários a isso. Entendemos que a escola não tem que ensinar as crianças sobre isso ou dizer o que a criança deve ser. A Bíblia traz algo muito bem posicionado com relação a essa questão. Mas friso que respeitamos a liberdade de cada um fazer a sua escolha mas queremos também que nossa opinião seja respeitada. A questão toda foi a forma como isso foi expressado para as crianças”.

“Entendemos que não foi uma abordagem de forma cabível. Pela lei, eu por exemplo, como cristão, não posso ir orar na escola, pregar a minha fé”.

Ele finalizou salientando que nada tem contra o professor que orientou os trabalhos, nem contra à diretora ou à escola.

“Não estamos acusando ninguém”.

Sobre o Conselho de Pastores

Foi formado em 2014, por pastores de diferentes denominações evangélicas. Desde então, conforme o pastor Ismael, o grupo também se reúne mensalmente para rezar pela cidade.

Atualmente o Conselho é formado por 12 pastores, que representam cerca de 700 fieis.

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