RIO NEGRINHO.Logo mais a noite o Partido Progressista (PP) deverá reunir sua executiva, para em conjunto discutir um posicionamento da sigla com relação ao vereador Arlindo André da Cruz, o Piska. A informação foi confirmada pelo presidente do partido, Roberto Albuquerque, que foi vice-prefeito da cidade na gestão anterior. Piska foi o único candidato eleito pela sigla no pleito de 2020, com 470 votos, e ocupa também a presidência do legislativo até o fim deste ano. De acordo com Roberto Albuquerque, a discussão se faz necessária tendo em vista o ato do vereador. O parlamentar foi preso no final de semana por ameaça e porte irregular de arma e ficou detido entre o sábado e parte do domingo na delegacia da Polícia Civil em São Bento do Sul. “A executiva do partido vai se reunir para juntos tomarmos um posicionamento com relação ao vereador. O que ele fez é uma coisa muito grave e não pode passar assim. A Câmara perdeu um grande momento, mas não pode passar impune e o partido vai se posicionar”, declarou Beto ao Nossas Notícias. A partir do posicionamento do partido, o vereador poderá ser suspenso e até expulso da sigla. Roberto Albuquerque, além de presidente do PP de Rio Negrinho é também o primeiro suplente da sigla. Requerimento por escrito na próxima sessão Além do posicionamento do PP, os vereadores Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo (PSC), Flávia Vicente (MDB), Roseli Zipperer do Amaral (PSDB) e Manoel Alves Neto, o Maneco (DEM), que tiveram um requerimento verbal recusado na sessão da última segunda-feira, também deverão novamente apresentar o documento, desta vez por escrito. “Nosso requerimento para a quebra de decoro parlamentar será apresentado na próxima semana. Entendo que é justo com a comunidade essa resposta, pois somos os representantes do povo e nossa conduta deve ser exemplo a ser seguido. Peço desculpas em nome da Câmara a comunidade”, declarou Flávia Vicente (MDB) em uma rede social. O requerimento em questão visa a criação de uma comissão para investigar se o ato de Piska configura decoro parlamentar e, caso se confirme tal hipótese, deverá prosseguir com medidas mais drásticas, previstas no Código de Ética da Câmara de Rio Negrinho, que vão desde uma notificação até a perda do mandato. Promoções