Nossas Notícias

Relatos de uma história de amor e superação de Júlio e Priscila, que vivem com o pequeno Victor em Rio Negrinho, viralizam nas redes sociais

RIO NEGRINHO. Uma série de postagens do que inicialmente seriam apenas pequenos textos para um livro, viralizaram nas redes sociais. Os textos contam a história de amor, superação e fé do casal Júlio César Farias e Priscila Costa Farias e do filho Victor. Os três são paranaenses, tem muita história para contar, e adotaram Rio Negrinho para morar. A reportagem do Nossas Notícias conversou com Priscila, que alimenta o perfil “Somos O Milagre” nas redes sociais e que falou um pouco sobre a história da família e o turbilhão de acontecimentos que começou em novembro de 2014, um pouco mais de dois anos após ela e Júlio se casarem e quando Victor ainda dava os primeiros passos. Somente no Instagram, o “Somos um milagre”, reúne 99,6 mil seguidores ( clique aqui para acessar ). “O Somos O Milagre começou em 2018. Porém, assim que entramos na pandemia começamos a postar vídeos que viralizaram e então decidimos contar um pouco da nossa história e incentivar outras pessoas”, conta ela. “Nosso maior propósito é alcançar vidas, pessoas que passam por dificuldades e muitas vezes perdem a razão de viver. Sabemos o quanto é difícil viver com muitas limitações e em um mundo onde ainda há muito preconceito. Queremos mostrar que é possível sorrir, viver e ser feliz e amar. Como eu sempre digo quando há amor, há vida”, conta. E com essa mensagem de vida e fé, as redes sociais da família estão crescendo bastante. “No Instagram estamos bem pertinho dos 100 mil seguidores, são 99.600 mil. No Tik Tok 741.400 mil e no YouTube 7.440 inscritos”, detalha a jovem que é filha de pastor e conheceu o esposo Júlio na igreja onde o pai foi pastorear, em 2012. “Eu conheci o Júlio na igreja. Levamos na amizade e um ano depois começamos a namorar. Nos casamos dia 28 de abril de 2012 e o Victor nasceu no dia 23 de setembro, que é inclusive a data do meu aniversário”, diz. “Nós somos de Curitiba e já estamos há um ano em Rio Negrinho”, completa. Sobre a decisão de vir para Rio Negrinho, ela lembra que a mesma não foi fácil no início, tendo em vista que toda a família ainda mora na capital paranaense. “Mas acreditamos que existe sim um propósito. Minha sogra já morava aqui e viemos passar um tempo com ela e ficamos e hoje estamos inclusive em nossa própria casa”, diz Priscila. AVC aos 22 anos “O Júlio tinha 22 anos quando descobrimos o AVC. Ele se queixava de dores de cabeça, porém, como sempre teve enxaqueca tomava um remédio e passava. Ele tinha uma vida normal, trabalhava, dirigia e gostava muito de brincar com o Victor. Eu e o Victor tínhamos recém-feito aniversário, o Victor dois anos e eu 20”, lembra. “Ele era projetista e também vendedor em uma construtora. Agora sou eu quem cuido dele, digo que 25 horas por dia e os familiares ajudam sempre que precisamos. O AVC dele foi gravíssimo e deixou sequelas graves como a tetraplegia e afasia, ou seja, ele não consegue falar”, detalha. Segundo Priscila, no diagnóstico os médicos disseram que Júlio ficaria em estado vegetativo e que talvez nem lembraria dela por conta da gravidade. “Mas ele tem tido melhores significantes inclusive na fala. Ele está conseguindo falar bem algumas palavras e já tem um pouco de forças nas pernas e braços”, diz. Fé em um milagre “Nós acreditamos muito no milagre e acreditamos que ele pode se recuperar 100%, pois temos fé. Deixamos na mão de Deus para que seja no tempo dEle”, cita ainda. Uma das terapias de Júlio, que na época do AVC passou mais de três meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o desenho com a boca. Atualmente ele é aposentado, após uma luta durante seis anos. “Mas um salário não sustenta uma casa e eu sempre digo que vivemos de milagre. Deus nunca nos deixa faltar nada. Temos ajuda de nossos seguidores, e se Deus quiser um dia receberemos do YouTube e Instagram”, comenta ainda Priscila. Conhecendo o Estádio do Athlético Paranaense Mesmo morando por muitos anos em Curitiba, quis o destino que Júlio, Priscila e Victor conhecessem o estádio do clube do coração, o Athlético Paranaense, somente depois que eles já moravam em Rio Negrinho. E foi o que aconteceu na última semana quando os três pisaram pela primeira vez no gramado do campo do clube. A visita rendeu uma reportagem para a edição paranaense do esportivo Globo Esporte, da Rede Globo, no qual a família, além de contar sua história de superação, também pode declarar o amor pelo clube do coração, amor este que segundo Priscila é um dos grandes motivadores para a recuperação de Júlio que sempre acompanha as partidas do Furacão. [caption id="attachment_59480" align="alignnone" width="223"] Julio com a família, antes de sofrer um AVC[/caption] Promoções                                                                                                                                  

   
                                                                                                           
 
                                                                                                         
   
                                                                                                                                                                                                   
   
                                                                                                           
 
                                                                                                         
   
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