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Requerimento cobra informações sobre a fiscalização da prefeitura no combate ao Covid-19 em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Em mais uma sessão de extensos debates sobre os reflexos do Covid-19 na vida dos rio-negrinhenses, os vereadores aprovaram um requerimento de Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo (PSC), Flávia Vicente (MDB), Manoel Alves Neto, o Maneco (DEM) e Roseli Zipperer do Amaral (PSDB) que faz vários questionamentos à prefeitura sobre o trato dado para a doença. No dia em que a cidade atingiu a marca de 110 vidas perdidas – apenas 10 a menos do que São Bento do Sul, que possui praticamente o dobro de habitantes do que Rio Negrinho -, os vereadores apresentaram no documento solicitações para saber quem são os servidores municipais designados para exercer a fiscalização dos decretos municipais e estadual que estabelecem as diretrizes e medidas de enfrentamento ao coronavírus. O documento também cobra quantos e quais estabelecimentos ou pessoas foram fiscalizados e quais diligências foram registradas desde o início, bem como quais campanhas publicitárias foram realizadas para ampliar a consciência das pessoas em relação aos cuidados com a contaminação do vírus. Segundo o requerimento, a contaminação está desenfreada na cidade com congestionamento do centro de triagem e a superlotação do hospital seguido de óbitos em índices assustadores, além do esgotamento físico, psicológico e emocional dos servidores da saúde, está levando ao desespero a maioria da população. “Este parlamentar tem sido um defensor do funcionamento das atividades econômicas, com responsabilidade, proteção, protocolos claros e presença firme do poder público na fiscalização e penalização dos infratores”, argumentou Kbelo. “Pedimos urgência nas respostas para que o trabalho dos vereadores sejam amparados pela correta informação e pela preocupação primeira de salvar vidas”, emendou. Segundo o parlamentar, é grande o número de pessoas que cumprem as determinações legais e se cuidam, mas existe uma parte minoritária que “não esta nem ai”, motivo pelo qual o poder público precisa se posicionar. “A mão da prefeitura tem que ser estendida para quem quer se cuidar, senão fiscalizar vai continuar todas atividades e espalhando o vírus para quem se cuida”, sugeriu. Kbelo ainda citou o fato de que o índice de letalidade é muito grande em Rio Negrinho, superior a média de várias cidades do Estado. Já o vereador Arlindo André da Cruz, o Piska (PP), destacou que concorda parcialmente com o requerimento do colega parlamentar, mas defendeu que o município está justamente economizando em divulgação nos meios de comunicação “para colocar dinheiro no hospital”. Ele defendeu que a prefeitura faz campanhas de orientação à comunidade em suas próprias redes sociais e afirmou que está se fazendo politicagem com base na doença. Já a vereadora Flávia Vicente (MDB) lembrou que assim como ela, todos os vereadores recebem queixas diárias de munícipes a respeito do atendimento dado a doença pelo município e lembrou que já havia pedido em outras oportunidades para que o secretário de Saúde, Rafael Schroeder, se manifestasse na câmara trazendo informações sobre o trabalho que vem sendo realizado. Flávia afirmou ainda que a tenda instalada ao lado do posto de saúde central “virou quase um corredor da morte” e que acompanhou um episódio no qual quatro pessoas estiveram no local na terça e quarta-feira da última semana sem serem atendidas, vindo somente a receber a devida atenção na quinta-feira. “Estamos aqui para juntos achar uma solução”, disse ainda ela que sugeriu que os postos de saúde dos bairros fossem fechados, em forma de rodízio, uma vez por semana e que neste dia os profissionais fossem realocados para ajudar no atendimento junto as tendas. “Temos que evitar que as pessoas cheguem no hospital, as pessoas estão chegando la morrendo”, disse ainda. Já Maneco lembrou que durante a gestão passada algumas ações se mostraram eficazes no combate a proliferação do vírus e citou que além de grupos de whatsapp, aconteciam também semanalmente reuniões com um corpo médico que avaliava os riscos, por exemplo, da realização ou não de eventos na cidade. Promoções    

                                                                                       
   
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