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Bens recebidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social para o projeto da agricultura familiar deverão continuar com a Cooperdotchi

[caption id="attachment_53761" align="alignnone" width="300"] No início de maio o galpão que fazia o recebimento, manipulação e distribuição dos alimentos da agricultura familiar foi revertido para o município e no local funciona agora a Secretaria de Agricultura[/caption] RIO NEGRINHO . Os bens móveis do projeto do Ministério de Desenvolvimento Social firmado com o município em 2012 para o recebimento, manipulação e distribuição dos alimentos da agricultura familiar através do Centro de Distribuição deverão continuar com a Cooperativa Regional de Industrialização e Comercialização Dolcimar Luis Brunetto (Cooperdotchi). Para tanto, a prefeitura enviou um projeto para a Câmara de Vereadores na qual pede autorização para nova cessão de uso desses bens para a cooperativa, que já os usava em anos anteriores, durante o funcionamento do Centro de Distribuição, onde aconteceram o recebimento, manipulação e distribuição dos alimentos da agricultura familiar produzidos pelos agricultores atendidos também pela Cooperine – que encerrou suas atividades em 2019. Com a aprovação, na Câmara de Vereadores, do projeto para reversão para o município dos bens do projeto do Governo Federal no início de maio – entre eles o galpão que já está abrigando a Secretaria de Agricultura, no bairro São Pedro e os próprios bens móveis -, surgiu a necessidade de uma nova cessão de uso para que a Cooperdotchi pudesse continuar usando os mesmos. De acordo com a prefeitura, a própria Cooperdotchi demonstrou interesse na utilização dos equipamentos para uso nos programas de Aquisição de Alimentos (PAA), que beneficia diretamente a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) através da doação de alimentos produzidos por agricultores do município, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que fornece alimentação para as escolas municipais. Ao Nossas Notícias Lucídio Ravanello lembrou que o projeto inicial da agricultura familiar, quando implementado, visava beneficiar agricultores de Rio Negrinho e região, com uma Central de Distribuição de alimentos com vários equipamentos e que a estrutura visava a melhora do atendimento da segurança alimentar e nutricional. Ele criticou a cultura das gestões públicas no que se refere a agricultura e segurança alimentar. “Entra administração e sai administração, mas a cultura não muda. Não temos em Rio Negrinho um plano de desenvolvimento da agricultura”, apontou. “Os equipamentos deveriam ficar com seu objetivo original para que mais agricultores pudessem industrializar seus alimentos”, desabafou ainda Ravanello. Ele citou o fato de que a Cooperdotchi  trabalha atualmente com recursos do FNDE para a alimentação escolar que se mantém, ainda assim de forma precária. Com a pandemia, frisou ele, a produção desses alimentos e também as entregas diminuíram. Ravanello também adiantou que se no futuro o poder público vier a pedir a devolução dos equipamentos, a cooperativa estará disposta a fazê-lo para que a Central de Distribuição funcione de forma correta no seu propósito de atender a população. Os bens Os bens que podem ficar com a Cooperdotchi, caso o projeto seja aprovado, são: um liquidificador industrial, duas balanças de piso móvel com display digital, um carro plataforma com capacidade de 250 quilos, uma despolpadeira de frutas, uma mesa inox com duas cubas, uma mesa inox uma cuba, uma balança eletrônica com capacidade de 30 quilos e uma seladora a vácuo capacidade 80 quilos por hora. Promoções  

                                                                                           
   
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