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Especialista fala sobre como as famílias podem apoiar as vítimas de abuso sexual

RIO NEGRINHO. Nesta semana, o dia 18 foi marcado por várias ações em função da campanha que reforça anualmente a importância do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em Rio Negrinho, em função da pandemia não houve eventos presenciais mas o CREAS instalou um outdoor na Willy Jung ( leia aqui ), como forma de conscientizar sobre o tema e a importância das denúncias. Em São Bento do Sul, houve outras atividades, mas limitadas em função da pandemia ( leia aqui ). De forma geral, muitas ações foram realizadas em todo o país. Desta forma, o tema, além de alertar para a importância das denúncias, também é uma oportunidade de trazer à tona uma questão importante, que é como as famílias podem ajudar as vítimas. Buscando contribuir com essa reflexão tão delicada mas tão importante, conversamos com Iliane Roeder, psicopedagoga e especialista em educação infantil, que trabalha também atendendo menores vítimas de abuso sexual. Ela enumerou algumas orientações que podem ser um norte para quem se encontra em qualquer um dos lados dessas tristes experiências, que na maioria das vezes são vividas em silêncio. Confira! “O importante é a vítima se sentir amada e amparada pelos familiares. Cada caso é um caso, mas o amor e a afetividade são primordiais. Importante também que a vítima seja afastada do abusador e que tenha acompanhamento psicológico”. Como os pais podem falar sobre este assunto com os filhos? “O primeiro passo é ter confiança e essa relação é construída desde os primeiros dias de vida. Sempre falo que a primeira quebra de confiança é quando falamos para os pequenos que a picada da vacina não dói e ela dói na verdade. Muitas vezes custamos a entender e a perceber que as questões de abuso estão próximas e por isso a confiança é muito importante. Temos muitos tabus e isso nos barra para ter espontaneidade para falar, mas precisamos alertar nossos filhos e nossas filhas, pois nunca se sabe o que pode acontecer!”. Sem posição de julgador (a) A especialista disse ainda que nestas conversas é muito importante que os familiares não culpem as vítimas e que não façam comentários julgando quem passou por esta situação. “É fundamental ser claro, transparente ,usar linguagem simples…falar de acordo com a idade da criança. Mostrar para as crianças que estamos ali para ajudar, acolher e não julgar…”. Preste atenção aos sinais  “Fique atento (a) se a criança ou o adolescente mudou o comportamento, está triste, parece com medo, choroso ou chorosa… Também se não quer sair, se apresenta aversão a determinada pessoa. Se aparecer um desses sinais, fique alerta! Como sempre digo, acenda uma luz laranja. Se seu filho não quer ir com alguém, não insista, analise o contexto. Ouça e olhe com atenção, muitas das vezes as crianças dão sinais, indicadores que os adultos não percebem”.  Denuncie Denúncias de violência ou abuso sexual devem ser feitas pelo Disk 100 ( é um número nacional, através do qual as denúncias são encaminhadas para verificação no município de origem da denúncia ), Conselho Tutelar (36448829), Polícia Militar (190) e Delegacia de Polícia ( 36443722 ) ou pelo e-mail da delegacia (dprionegrinho@pc.sc.gov.br ).  Promoções

                                                                                             
   
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