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Fonoaudiólogo de Rio Negrinho realiza projeto inovador com crianças e adolescentes atendidos pela Rede Feminina de Combate ao Câncer

RIO NEGRINHO. Desde o início deste mês, a Rede Feminina de Combate ao Câncer conta com uma oficina de fonoaudiologia para crianças e adolescentes com a doença. A intenção é que as oficinas despertem interesse pela leitura e sirvam para a socialização, explica o fonoaudiólogo Geovane Kubiaki, que atua no projeto e falou à reportagem do Nossas Notícia sobre a iniciativa. Segundo ele, a ideia de contribuir com a Rede Feminina veio através de contato com outros pacientes que atende e que têm câncer. Geovane diz que inicialmente a ideia era trabalhar com pessoas com câncer de cabeça e pescoço, auxiliando na avaliação e diagnóstico de disfagia e alterações de voz. “Mas como existe um número reduzido e que já são atendidos via SUS, propus que realizássemos um trabalho voltado para as crianças e adolescentes e fui muito bem recebido pela presidente Alexandra Bacic, pela voluntária Lisandra Soares Tavares e todas que conversei”, explica. Kubiaki cita ainda que a ideia das oficinas de leitura é proporcionar para as pessoas que tratam o câncer e estão em idade escolar, o interesse pela leitura, a descoberta de diferentes gêneros e interpretação de texto. O fonoaudiólogo enfatiza que não se trata de uma aula de reforço, mas sim de uma troca sobre experiência de leitura. “Estamos cerceados em casa devido a conjectura mundial, mas através da leitura podemos viajar para diferentes espaços e tempos”, opina Geovane que participa do trabalho de forma totalmente voluntária. “Já tive outras experiências com voluntariado, mas ligado a Rede Feminina é a primeira”, comenta. As oficinas acontecem uma vez por semana, na sede da Rede Feminina no centro de Rio Negrinho, e segundo Geovane o maior desafio da leitura no nosso tempo é a velocidade, pois temos pressa para adquirir conhecimento, conhecimento que logo evolui e muda, já que estamos em um mundo da mudança. “Despertar o gosto por ler, degustar um bom texto com tempo, compreender as ligações que o autor faz, qual o contexto que escreveu é um grande desafio”, opina. Ele explica ainda que em relação ao público atendido, devido ao agravamento da pandemia, não é possível proporcionar sociabilidade para esses adolescentes que enfrentam com coragem longos tratamentos. “A intenção é reunir essas pessoas, com segurança, mas que possam expressar de forma presencial o que sentem, seus gostos e modos de ser, o que faz toda diferença. O resultado esperado é que criemos laços de amizade e despertemos o gosto pela leitura”, comenta. Devido a limitação de circulação, as oficinas são feitas com três pessoas, mas deverão atender um total de cinco crianças e adolescentes. “As crianças ainda não iniciaram, pois são mais debilitados pelo tratamento”, explica o fonoaudiólogo. Quem desejar mais informações sobre o projeto e também sobre os trabalhos da Rede Feminina de Combate ao Câncer, pode entrar em contato pelo fone 36440479, pela página da RFCC no Facebook ( clique aqui ) ou no Instagram da Rede ( clique aqui ). Promoções

                                                                                             
   
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