Nossas Notícias

Em reunião com vereadores, direção do hospital de Rio Negrinho descarta contratação de um terceiro médico para atender no Pronto Atendimento

[caption id="attachment_52475" align="alignnone" width="300"] Foto: Edson Frankowiak[/caption] RIO NEGRINHO. Uma comitiva formada pelos vereadores Flávia Vicente (MDB), Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo (PSC), Manoel Alves Neto, o Maneco (DEM) e Roseli Zipperer do Amaral (PSDB) esteve reunida na tarde de hoje (17) com o presidente da Fundação Hospitalar Antônio Gomes Filho e com o diretor Cláudio Marmentini. A intenção do encontro foi sanar dúvidas referentes ao funcionamento do Pronto Atendimento do hospital, disponibilidade de médicos, aplicação dos recursos do convênio mantido com a prefeitura, atendimento da UTI Covid. De acordo com o vereador Kbelo, muitas dessas dúvidas são trazidas pela comunidade aos parlamentares. Segundo o parlamentar, uma das queixas se refere justamente ao tempo para atendimento de quem procura o pronto atendimento. “São reclamações que chegam até os vereadores, mas que queremos saber o real motivo porque acontecem”, apontou Mittmann que disse ainda que a intenção dos vereadores é se colocar a disposição do hospital para o que for possível. Atendimento por prioridade A respeito dos atendimento no Pronto Atendimento, Gomes explicou que a ordem de atendimentos respeita os critérios de prioridade, por grau de gravidade. Segundo ele, esses critérios são definidos durante a triagem realizada logo após a chegada do paciente na unidade de saúde. “Assim, a ordem de chamada é por gravidade”, citou. “O médico não é responsável apenas pela consulta. Ele prescreve o medicamento, acompanha e depois libera o paciente. Tem casos ainda onde o paciente precisa ser transferido para outra unidade e todos esses trâmites burocráticos passam pelo médico”, explica o diretor Cláudio Marmentini. “Isso impacta no tempo de atendimento”, emenda. Sem necessidade de mais médicos Outro ponto levantado pelos parlamentares foi com a relação a possibilidade do hospital contratar mais um médico para atendimento no PA, hipótese descartada pela direção da FHRN, tendo em vista que mais um profissional acarretaria em gastos adicionais de R$ 1 milhão ao ano, o que se tornaria inviável. “Além disso, identificamos que a demora é maior apenas em alguns horários de pico e que durante o restante do período, dois médicos atendendo é o suficiente”, aponta Gomes. Nota da redação Contato de paciente com nossa reportagem hoje  Às 13h58 de hoje uma paciente que estava no P.A. entrou em contato com nossa reportagem, reclamando que estava aguardando atendimento médico desde às 09h22. Segundo ela, havia vários outros pacientes também na mesma situação. Nossa reportagem entrou em contato com o diretor do hospital, que disse que “hoje houve  um problema pontual hoje com um dos profissionais” e que o P.A. estava apenas com um médico. “Estamos vendo se conseguimos repor ainda hoje o profissional”, declarou. Também contatamos o Secretário de Saúde, Rafael Schroeder, que declarou que “a prefeitura não tem gerência sobre o hospital e que é o hospital que tem que organizar e responder pela escala de profissionais”. UTI Covid A direção do hospital ainda apresentou dados sobre a UTI Covid, que vem sendo mantida a partir de uma parceria entre a própria FHRN, hospital e governo do Estado, com custos aproximados de R$ 1,6 mil diários por leito. Desde a última semana a Fundação Hospitalar está com os 10 leitos da unidade exclusiva para atendimentos Covid habilitados. A UTI Covid, segundo o hospital, além de contar com todos os equipamentos necessários, também possui uma equipe com médico 24 horas e estrutura humana que segue legislação e demais determinações do Ministério da Saúde. Segundo o presidente, a Fundação Hospitalar conta atualmente com 55 contratos em vigência com médicos e empresas que prestam serviços a unidade de saúde, inclusive na prestação de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva Covid. “Estamos com todas as escalas fechadas”, diz Gomes. Contas do hospital O presidente ainda falou sobre a gestão das finanças do hospital e cujas dívidas já chegaram, em outros períodos, a casa dos R$ 8 milhões. “Hoje o hospital deve pouco mais de R$ 1 milhão e nos últimos anos estamos tendo sempre superávit”, apontou. Ele enfatizou que uma gestão sem envolvimento político-partidário contribuiu para a reação. Gomes também comentou que o hospital vem implantando uma nova política salarial com seus colaboradores. Ele admitiu que atualmente a unidade de saúde acaba perdendo profissionais para outras cidades devido aos baixos salários. “A meta é acabar com isso e a partir desse mês já estamos implantando uma nova política de valorização salarial”, diz.     Promoções

                                                                                             
   
                                                                                                         ]]>

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram