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Deficiente auditiva, rio-negrinhense Caroline Pereira sente mais esperança e segurança depois de tomar a primeira dose da vacina contra o Covid

RIO NEGRINHO. Depois de passar por todos os desafios que a pandemia vem impondo desde março de 2020, Caroline Vanessa Pereira, de 32 anos, experimentou uma dose extra de ânimo e esperança nesta terça-feira (11), quando no posto central tomou a primeira dose da vacina Astrazeneca, uma das adotadas no Brasil como forma de imunização contra o coronavírus. Ela nasceu com perda auditiva severa e profunda, é usuária de aparelhos auditivos e faz parte do novo grupo de pessoas contempladas pelo plano de vacinação. Recentemente o governo liberou a aplicação das doses em pessoas com comorbidades e deficiência permanente. “É um momento que nos deixa com ânimo, que nos faz ter certeza de que dias melhores estão vindo. Se cada um se cuidar e se prevenir, tudo voltará ao normal”, declarou à nossa reportagem. Ela tem marcada a aplicação da segunda dose da vacina para o dia 7 de agosto e destacou que se sente também mais segura a partir de agora. “As aplicações com certeza nos dão segurança! Mas reforço que além da vacina temos que continuar usando a máscara e nos protegendo, pois ainda está alta a transmissão da doença. Por isso as pessoas precisam se conscientizar muito, pois vemos ainda aglomerações e pessoas sem máscaras em diferentes lugares”. Caroline é professora efetiva da educação infantil na prefeitura de São Bento do Sul e em função da pandemia continuou trabalhando remotamente no CEIM Peter Pan. “Estou dando aulas online em casa. Faço o planejamento de aulas, o acompanhamento das atividades dos alunos… Sempre orientando os pais para realizar as atividades”, contou. Para ela, esses quase um ano e dois meses de pandemia, em que todos precisamos nos adaptar a um “novo normal”, trouxeram também importantes lições. “Para mim, a pandemia veio para mostrar que a família é tudo! Como foi difícil ficar sem fazer visitas! Sem uma rodinha de chimarrão com os familiares! Percebi que você tendo um emprego, uma casa para morar, saúde e comida não tem motivos para reclamar! Também entendo que é preciso sempre ter fé que tudo vai passar!”. Ela finalizou pedindo para que todos ajudem a divulgar que agora é a vez das pessoas com deficiência permanente se vacinarem, para que esse público possa sentir a mesma segurança, esperança e confiança que ela está sentindo agora. Promoções

                                                                                               
   
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