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De vendedor de picolé, que com um carrinho percorria a pé as ruas de Rio Negrinho, a representante que atende várias empresas da região: conheça a incrível história de Gilmar Baum na fábrica de sorvetes Chantilly

Gilmar Baum tem 39 anos e uma história conhecida por muitos meninos, que principalmente na década de 80 trabalhavam como vendedores de picolé, percorrendo várias ruas da cidade com os carrinhos da Chantilly. A história dele se mistura com a de muitas crianças da época e até de adultos que aguardavam o “piá do picolé” passar, como é o caso de Julia Santos, que guarda com carinho na memória a emoção de ver o carrinho da Chantilly aparecer na rua de sua casa. A história de Gilmar também é mais um daqueles grandes exemplos de superação, que mostram como todos podem alcançar seus objetivos vencendo os desafios que a vida lhes impõe. Primeiro emprego na juventude Gilmar trabalha há mais de duas décadas na fábrica de sorvetes Chantilly. Ele começou a trabalhar quando ainda era muito jovem. “Comecei a trabalhar como vendedor de picolé, vendendo nas ruas com o carrinho. Tinha que ajudar meu pai e minha mãe no sustento da casa. Então saía pelas 10 da manhã com o carrinho cheio e primeiramente ia na frente da Ceramarte e ficava ali na hora do almoço, até umas 13 horas. Depois ia vender nos bairros. Normalmente chegava na fábrica de volta entre às 16h e 17h. Durante o ano letivo eu fazia essas vendas só nos feriados e nos dias que não tinha aula. Daí, nas férias de verão, eu trabalhava todos os dias. Eu guardava o dinheiro de toda a semana e quando faltava alguma coisa em casa, eu ajudava com esse recurso”, lembra. Do carrinho para a fábrica Até que em meados da década de 90, o antigo dono da sorveteria o chamou para trabalhar na fábrica. “Minha primeira função foi aprender a embalar os picolés, era tudo manual, embalava picolé por picolé. Depois fui aprender a fabricar os picolés”, conta. Gilmar comentou que naquela época a fabricação dos picolés e sorvetes da Chantilly era mais artesanal, pois a empresa não tinha tantos recursos para ter maquinários modernos, como é na empresa atual, depois de adquirida por novos proprietários. “Naquela época tinha máquinas movidas a álcool. Uma fabricava picolé e a outra fabricava sorvete, mas era bem diferente de como é hoje”. Para facilitar a produção, o trabalho começava às 5 da manhã, para aproveitar a temperatura mais fresca e devido ao calor, geralmente as máquinas aguentavam trabalhar até por volta das 15h. “A partir desse horário, fazíamos a limpeza da fábrica e depois encerravámos os trabalhos”. Crescimento na empresa Com grande conhecimento dos detalhes da fabricação dos picolés e sorvetes da Chantilly, Gilmar foi alavancando sua carreira profissional na empresa e também alcançando melhores condições de vida, em todos os sentidos. “Eu batalhei muito desde cedo e também desde tão jovem levei meu serviço muito a sério. Então acho que graças ao meu desempenho em todos esses anos, hoje tenho esse cargo, que é de muita responsabilidade. No meu trabalho hoje, passo por praticamente todos os clientes da Chantilly, desde as pessoas que trabalham em casa, no comércio, em pequenos bares, restaurantes, áreas de lazer até redes de supermercado. Todo dia tenho uma região diferente para atender”. Com vários novos investimentos, hoje a Chantilly é uma marca reconhecida em muitas regiões de Santa Catarina e do Paraná e Gilmar acompanha essa expansão. Ele representa a empresa em Rio Negrinho, Volta Grande, São Bento do Sul, Mafra, Corupá, Jaraguá do Sul, Guaramirim e Schroeder, em Santa Catarina e Rio Negro, Lageado e Agudos do Sul, no Paraná. “Me considero um privilegiado porque gosto do que faço, senão não estaria há tanto tempo na empresa. Para mim, trabalhar na Chantilly significa ter dignidade e muito respeito. Graças à Deus e à essa empresa, eu conquistei muitas coisas: construí minha casa própria, tenho meu carro e a minha família vive bem. Temos qualidade de vida”. “Lembro com carinho da espera pelo vendedor no carrinho de picolé” Julia Santos tem 22 anos e lembra com carinho de um período literalmente muito doce de sua infância. “Quando eu tinha uns 6 anos, passava as manhãs esperando o carrinho de picolé passar. E tinha que ser um específico, que era o da Chantilly! Cresci e até pouco tempo, quando o vendedor ainda passava com o carrinho pelas ruas, passei a compartilhar esse costume com as minhas sobrinhas e às vezes eu chegava em casa e elas também estavam esperando o carrinho de picolé. Hoje continuo consumindo sorvetes da Chantilly, comprando agora em outros locais. E posso garantir uma coisa: mesmo com as tecnologias da nova fábrica, os produtos continuam com o mesmo sabor. Por isso sempre digo: a Chantilly faz parte das melhores memórias afetivas da minha infância”.  ]]>

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