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Na pandemia, os pequenos Enzo e Dafny deixaram as tecnologias de lado para viver uma grande amizade com a égua Tiririca e se conectar mais com a natureza

REGIÃO. Os pequenos Enzo, de 9 anos e Dafny, de 13, assim como outras milhares de crianças, viram sua rotina mudar com a pandemia, que trouxe a obrigatoriedade do uso de máscaras e álcool gel, nomes novos como “coronavírus” e “covid”, além de tantas outras mudanças, dentre elas a suspensão das aulas presenciais por quase um ano. Nesse período, assim como para os adultos, a recomendação para os pequenos foi cumprir o isolamento social ( outro termo novo ! ) e ficar em casa. Mas, ao contrário de muitas crianças e até mesmo adultos, eles simplesmente deixaram de lado o celular e a internet e deram a início a uma experiência diferente, que sem dúvida será inesquecível para eles e para sua família. “Eles tem se divertido muito com a égua Tiririca, um animal de pequeno porte, que pela convivência, se tornou companheira deles. Para se ter uma ideia, essa convivência com os animais se tornou tão importante que, de março de 2020 para cá, eles diminuíram o uso de celular em 70%, inclusive recentemente encontramos os celulares deles sem bateria há dias”, contou a mãe, Suzana Hacke.  De acordo com ela, Dafny tem um grande amor por cavalos desde bebê e em Enzo esse encantamento despertou na pandemia. Tanto que mais especificamente desde os três meses de idade, quando foi “adotada” pela dupla, a Tiririca faz tudo com os irmãos, inclusive “assistir” TV na sala da casa. A família mora na localidade de Rio Preto, lado de Mafra mas os irmãos são alunos do Colégio Caminho do Saber, em Rio Negrinho e como as aulas presenciais já começaram em regime diferenciado, também em função da pandemia, agora a rotina mudou um pouco. “Moramos no Rio Preto e pela manhã eles vão na escola, com aula presencial já. Daí voltam para casa e depois do almoço vão para a Estância Miratami, que é onde ficam os cavalos. Tínhamos sempre dois cavalos em casa, mas não tem espaço para andar com eles, pois moramos  perto da BR, então eles vão lá para a Estância, onde tem muito mais espaço”, explicou a mãe. E ao contrário do que muitos podem pensar, Suzana garantiu que os pequenos cuidam bem não só de Tiririca, que tem um ano e meio, mas também dos outros cavalos que ficam na Estância. “Quando é possível, eles fazem até passeios com outras pessoas. Em janeiro teve um senhor que contou que por muitos anos não tinha mais andado de cavalo e disse que sentiu muita vontade de fazer um passeio com o animal novamente depois de ver os pequenos andando. Então Dafny o incentivou e foi uma grande alegria para todos”. A atenção com os animais se tornou tanta que conforme Suzana, Dafny tem estado bastante ansiosa com a chegada da lua cheia, pois há na Estância uma égua prenha e a mudança da lua, diz a tradição popular, é ideal para nascimentos, tanto de humanos quanto de animais. “Essa pandemia trouxe para eles e para nós, enquanto família, novas possibilidades de uma convivência ainda mais próxima com a natureza, principalmente com os animais. Na Estância, todos os cavalos tem nome e com certeza reconhecem o Enzo e a Dafny, pelo carinho e dedicação com que são tratados por eles”. Promoções  

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