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Dois projetos de lei homenageiam personalidades de Rio Negrinho com nome de espaços públicos no Campo Lençol e Distrito de Volta Grande

RIO NEGRINHO. Foram aprovados, na noite de hoje, na primeira sessão de abril do legislativo rio-negrinhense, dois projetos de lei para a denominação de espaços públicos da cidade. As propostas foram dos vereadores Cássio Alves, o Cassinho (PSD) e Alessandra Cristofolini (PSL). No primeiro deles, Cassinho homenageia Oridia Castilho Machado com o nome de uma via no Loteamento Gabriel Ferreira Wischral, no bairro Campo Lençol. Durante a discussão da matéria ele frisou que trata-se de uma justa homenagem para uma mulher que ficou bastante conhecida no bairro Vila Nova, em especial pelos benzimentos que fazia. Já Alessandra foi a autora da proposta para denominar como “José Batista Franco” a praça em frente a subprefeitura do Distrito de Volta Grande, na confluência das ruas Paschoalino Buonacorso, Francisco Angelucci Domênico e Travessa José Zaleski. Segundo a vereadora a intenção é, além de homenagear José Batista Franco, também valorizar a arte, a cultura e a história do Distrito. “Volta Grande iniciou com a madeira, não podemos abandonar nossa história. Temos que pensar no futuro, sem esquecer de onde viemos e dos nossos antepassados”, discursou. Saiba mais sobre os homenageados Orídia de Castilho Machado nasceu em 16 de janeiro de 1930, filha de Clarismundo de Castilho e Maria da Conceição Pires da Cruz, na localidade de Rio da Veada. Após a morte de sua mãe, a família mudou para a localidade de Posto Castilho, no qual seu pai também possuía terras para plantio. Mudou-se para Rio dos Banhados depois do seu casamento com Germano Estephanes Machado, em 1952. Com a doença de sua sogra veio residir em Rio Negrinho, no bairro Bela Vista, mas sempre trabalhou na agricultura, e mantinha vacas para ordenhar enquanto seu esposo trabalhava na Móveis Cimo como carroceiro. Após quatro anos de seu casamento nasceu sua filha Reni Maria. Ainda adotaram mais dois filhos: Sérgio e Lúcia. Mudou-se para o bairro Vila Nova em 1969 onde abriu um pensionato, o qual acolheu pessoas que vinham de outras localidades trabalhar em Rio Negrinho. Trabalhou ainda nas empresas Battistella e Ceramarte e se aposentou em 1990. José Batista Franco nasceu em 01 de junho de 1908, em Campo Alegre. Casou-se com Otilia Batista Franco, com quem teve 11 filhos. No ano de 1937, a convite de Luiz Bernardo Olsen, veio para o Distrito de Volta Grande, para trabalhar como administrador Florestal. Atuou no corte da madeira nativa e reflorestamento das terras que Luiz Bernardo Olsen havia adquirido da família Cardoso, os primeiros moradores das terras de Volta Grande. Dedicou sua vida prestando serviços a Empresa Olsen e ajudou a construir o legado madeireiro do Distrito. Faleceu em 02 de dezembro de 1984, aos 76 nos de idade. Além da denominação, também a escultura “Arte da Terra”, construída pela professora Sheila Sacht Franco, em 2005, deverá fazer parte da praça, visto que a escultura dela propõe representar a extração da madeira do passado, a qual teve como um dos protagonistas José Batista Franco. Promoções

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