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"Cultivar flores para mim é um dos momentos em que me lembro de como é ter minha mãe por perto e de como é ser filha", conta Cláudia Cristina de Lima Santos, que tem cerca de 130 espécies em casa

RIO NEGRINHO. “Para não dizer que não falei de flores”, neste período crítico da pandemia em especial na região, hoje trazemos mais um episódio da nossa série especial com alguns integrantes do grupo “Suculentas, Cactus, Folhagens e Flores em Rio Negrinho”, que já reúne 2,2 mil pessoas no Facebook ( clique aqui para acessar ). O grupo foi criado por Claudinéa Liebl e Vanisse Tureck, com o objetivo de trocar informações sobre o cultivo de flores e também usar a internet para  aproximar as pessoas em tempos de pandemia e isolamento social ( leia a matéria sobre o grupo clicando aqui ). E nessa troca, mesmo que virtual, muitas histórias pessoais, experiências e emoções tem sido compartilhadas, fazendo com que ninguém se sinta sozinho e mais do que tudo, inspirando muitas pessoas a praticar o cultivo de plantas ou mesmo a procurar uma atividade que lhes mantenha com força, fé e esperança nesse período tão delicado. E falando em histórias, é bastante significativa  a da professora Cláudia Cristina de Lima Santos, de 40 anos. Moradora de Rio Negrinho, ela contou que entrou para o grupo com o objetivo de obter dicas de cuidado de plantas e conhecer pessoas para poder fazer as trocas e até mesmo a doação de mudas. Ela despertou para o cultivo de plantas há cerca de 3 anos e disse que de lá pra cá já tem aproximadamente 130 espécies, divididas em vários casos. “Já perdi a conta da quantidade de vasos faz um bom tempo”, comentou em tom de bom humor. E é no cuidado com as plantas que ela alcança uma conexão profunda, que a liga à natureza e à sua própria história. “Cultivar flores para mim é um dos momentos em que me lembro de como é ter minha mãe por perto e de como é ser filha. É algo de família. Minha mãe amava as flores! Sempre que podia, ela comprava para ela algo novo. A expectativa em comprar algo que ainda não havia florescido era maior, pois aguardávamos a floração para ver  qual a espécie e cor era aquela planta”, lembra. Questionada sobre como faz para cuidar de tantas espécies, ela enfatizou que é preciso dedicação. “Tento dar uma passadinha onde elas ficam, quase todos os dias. Tiro os matinhos , molho, … Mas quando consigo tempo nos fins de semana, aproveito para organizar vasos, rever a terra , retirar e replantar mudas. É quase um dia inteiro de mãos na terra , ainda mais que meu filho de 4 anos quer estar junto ajudando. Aí a atenção tem que ser dividida”.  Sobre cuidados Ela também explicou que apesar das tantas espécies que tem, entende que sempre tem alguma a ser adquirida. “Com plantas às vezes ocorrem as perdas. Cada uma exige um  cuidado diferente. Algumas precisam ser repostas, por exemplo. Mas uma coisa é certa: não existem flores feias, existem pessoas que não sabem apreciá-las”.             Promoções  

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