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Santa Catarina cresce 10,9% no 4° trimestre, mas acumula queda de 3,6% no ano de 2020 afirma FACISC

SANTA CATARINA. A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) acaba de divulgar a atualização dos dados do Iper, o Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina. Os números atualizados demonstram queda de 3,6% na atividade econômica do estado em 2020, em série com ajuste sazonal. Mesmo com alta de 10% no último trimestre, o resultado do índice mostra que não foi possível uma recuperação. Os dados são baseados principalmente na receita de setores econômicos. O índice teve queda menor do que a esperada depois da chegada do coronavírus e menor que as apresentadas em 2015 e 2016. A queda anual atingiu quase todas as regiões Norte (-4,7%), Vale do Itajaí (-3,4%), Grande Florianópolis (-3,1%), Extremo Oeste (-2,7%), Planalto Norte (-2,4%), Alto Vale (-2,3%), Serra Catarinense (-2,1%), Sul (-1,5%), Meio Oeste (-1,5%), Extremo Sul (-0,4%) e Oeste (- 1,0%). O Noroeste do estado foi a única região que obteve alta com 4,3% de crescimento. “Esse número se deve principalmente por conta do agronegócio e produção de alimentos”, explica o economista da Facisc, Leonardo Alonso Rodrigues. O Iper considera as pesquisas do IBGE para indústria, comércio, serviços e turismo, resultado da agropecuária com base nos dados da Fazenda do Estado, movimentação bancária das cidades registrada no Banco Central e comércio exterior, além de outros resultados setoriais. “O Iper tem oscilação maior que outros indicadores. É um resultado mais global (de faturamento) enquanto o PIB é o valor adicionado na ponta (tipo lucro líquido da economia). O índice do Banco Central de Santa Catarina (IBCR-SC) teve queda de 1,7% ano passado e a estimativa da Fazenda (PIB) foi um recuo de 0,9% no ano”, explica o economista. Segundo ele, o Iper mostrou que as regiões com atividade agropecuária forte, no interior do Estado, tiveram resultados melhores do que as demais. A diversificação econômica do Estado possibilita, em tempos de crise, atenuar impactos maiores da economia nacional. Leonardo Rodrigues avalia também que as políticas adotadas pelo governo federal, como o auxílio emergencial, preservação de empregos e oferta de crédito, fortaleceram a economia. “As medidas de proteção do emprego foram importantes para Santa Catarina porque temos um mercado mais formalizado do que a média nacional”, explica. SC teve impacto menor que a média nacional quando se fala na reação da economia com a chegada da pandemia. Para 2021, ele avalia que a ajuda do setor público mais fraco não terá impacto importante na economia. Serão mais um ‘colchão’ para atenuar o risco de colapso social durante a pandemia. Promoções

 
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