Nossas Notícias

Policiais militares evitam que caminhoneiro seja responsabilizado indevidamente por derrubar poste no bairro São Pedro, em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Um acidente envolvendo um caminhão que bateu em um poste na Rua José Henrique Dias, nas proximidades da Serraria do Hubner, no bairro São Pedro, no dia 11 de março, deixou moradores um pouco assustados, já que vários fios e cacos de vidro ficaram espalhados pela via, um poste veio ao chão e outro ficou torto. Para atender a ocorrência, eles acionaram a Celesc e policiais rodoviários federais também estiveram no local, quando comunicaram alguns moradores que o motorista responsável pelo acidente já havia sido identificado e estava detido no posto da PRF. Na sequência, os dados dele foram encaminhados à Celesc, para que pagasse os danos do acidente e também foi acionada a Polícia Militar, para o registro do boletim de ocorrência. Porém, quando os policiais militares chegaram ao local, antes de registrar o B.O. apontando o motorista como responsável pelo acidente, eles foram verificar a altura do caminhão e a altura dos fios de telefonia. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela PM, os fios de telefonia estavam em altura abaixo do indicado (esses fios, conforme a Polícia Militar, devem estar em altura acima de  6 metros). Desta forma, o fato foi registrado no B.O. e o motorista não foi responsabilizado pela ocorrência. O motorista também explicou que os fios de telefonia estavam muito baixos e quando viu que o caminhão havia enroscado nos fios, não teve o que fazer. “Apenas sair de baixo, porque veio tudo para o chão”, lamentou. À reportagem do Nossas Notícias, o cabo PM Renan dos Santos explicou que neste caso, o motorista realmente não tinha responsabilidade com o ocorrido. Porém, quando as fiações e postes, por exemplo, estão dentro da altura e outras normas estabelecidas, e um motorista bate em um poste ou chega a derrubá-lo, ele é responsabilizado por um dano cível culposo (quando comprovado que cometeu o ato sem intenção). “Nesses casos o boletim é lavrado e usualmente a Celesc entra em contato com a Polícia Militar para obter a cópia desse boletim, que é usado em uma ação cível para que a pessoa pague os danos causados, mesmo sem ter tido intenção”. Promoções

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