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REFIS e possibilidade de diminuição nas tarifas de água estão em estudo no SAMAE de São Bento do Sul, declara Osvalcir Peters, presidente da autarquia

[caption id="" align="alignnone" width="300"] Foto: Katia de Oliveira[/caption]   SÃO BENTO DO SUL. Osvalcir Peters é funcionário de carreira do SAMAE há 21 anos. Começou trabalhando na parte operacional, realizando os chamados serviços “de rua”. Daí em diante passou por vários setores da autarquia e fala com orgulho que já trabalhou praticamente com todos os servidores do SAMAE. Em 2015 teve a oportunidade de assumir a presidência da autarquia, fato que se repetiu novamente na atual gestão do prefeito Tomazini e do vice Tirso, que o nomearam novamente para o cargo, na nova administração que começou oficialmente em 1° de janeiro. E para falar sobre seus planos de trabalho, ele recebeu a reportagem do Nossas Notícias na sede do SAMAE na última semana. “A gente está com um bom time aqui para trabalhar pelo SAMAE e, claro, com vários projetos, trazendo bastante novidade e bastante tecnologia para melhorar os serviços aqui da autarquia”, comentou. Preparação Peters tem formação em Sistemas de Informação e uma pós graduação na área. Também é pós graduando em Gestão Pública e Liderança. “Estou sempre me atualizando”, citou. E com base no conhecimento teórico e prático e na experiência das ruas, juntamente com sua equipe, ele se comprometeu a trabalhar em diversas frentes, como segue abaixo. Instalação de uma nova célula no aterro sanitário “O principal desafio e o mais urgente é a instalação de uma nova célula no aterro sanitário, para dar conta de todo resíduo sólido urbano gerado no município. O SAMAE já tem a licença ambiental prévia e vamos dar sequência a todo esse processo, que inclui o cumprimento de várias regras até fazermos a licitação para a obra em si. E a meta é agilizar o processo para que tenhamos essa melhoria o quanto antes”, assegurou. Funcionamento da usina de processamento de lixo Outra meta de trabalho é o funcionamento da nova usina de lixo, prevista para entrar em operação no segundo semestre desse ano. “Já foi feita uma demonstração do funcionamento da usina no ano passado mas ainda faltam diversos procedimentos a ser cumpridos. Essa usina é muito importante porque vai processar cerca de 80% de resíduos gerados no município. Vai transformar esse material em palanques, tijolos e gerar energia, contribuindo também para economia nas contas de luz do próprio SAMAE”. Além disso, Peters acrescentou ainda que o funcionamento da usina vai possibilitar um aumento da vida útil da nova célula do aterro sanitário para em torno de 15 anos. “Isso porque somente os resíduos que sobrarem da operação na usina, que são em torno de 20% total, irão para o aterro”. Ampliação da rede de esgoto sanitário O presidente também salientou que já há diversos projetos para a ampliação da rede de esgoto sanitário. Hoje o município, conforme ele, tem 31% de cobertura da rede. “Precisamos avançar muito nesse quesito. Tem projeto já para o bairro Serra Alta, nas proximidades do trilho do trem, na área entre a Mathias Nossol e Conrado Liebl. Toda essa região envolvendo ali o Colégio Frederico Fendrich, todas aquelas ruas serão contempladas com uma rede corretora de esgoto. É um projeto de R$ 11,5 milhões, via financiamento bancário”. Além desse, Peters falou que há outros projetos menores, que abragem uma área no entorno da Avenida São Bento e outros espaços. “O Plano Nacional de Saneamento Básico estabelece que até 2035 temos que ter 85% de cobertura do esgotamento sanitário na cidade. Vamos trabalhar intensamente para chegar nesse índice”, garantiu. Trabalho também de uma assistente social Com relação ao impacto das obras de esgotamento sanitário, ele explicou que o projeto inclui uma assistente social, que vai trabalhar direto com a comunidade, explicando a real necessidade da realização dos trabalhos. “São obras que, apesar de um certo incômodo, proporcionam uma condição de saúde muito melhor para as pessoas. A cada R$ 1,00 investido no saneamento, economiza-se R$ 4,00 na área da Saúde. Esse é um investimento para possibilitar muito mais qualidade de vida para a população”. Revisão tarifária Outra informação importante é a de que a partir de agora o SAMAE está fazendo uma revisão tarifária, com o objetivo de atualizar os índices de cobrança da TBO ( Tarifa Básica Operacional ) no município. “Percebemos que a população tem feito muitos questionamentos com relação ao escalonamento das cobranças. Hoje, por exemplo, na classe residencial e de pequenos empreendimentos, quem consome entre até 5 m³ paga R$ 1,72 por m³. Quem consome de 5.01 m³ a 10 m³ paga R$ 1,85 por m³. Agora, quem consome de 10.01 m³ a 15 m³ já paga R$ 6,44 por m³. Então vamos estudar a possibilidade de diminuir esse degrau de cobrança”. TBO também passará por revisão Peters destacou que a TBO é um valor em que estão embutidos os custos fixos operacionais para manutenção do SAMAE. Porém, seu objetivo é realizar estudos para verificar a possibilidade de baixar alguns custos na autarquia e na sequência enxugar um pouco do valor da taxa cobrada da população. “O SAMAE não visa lucros.Todo dinheiro que entra no caixa tem que ser suficiente para manter os serviços e ainda ser reinvestido em melhorias. Então, a TBO tem que ser cobrada, mas estamos fazendo essa revisão, que ainda precisará ser aprovada pela ARIS, que é a agência reguladora”. REFIS Peters também estuda fazer um refinanciamento para possibilitar que as pessoas que ficaram em débito com o pagamento das contas de água em função da pandemia no ano passado, possam ficar em dia, evitando um acúmulo de dívidas, que em algum momento terão que ser cobradas. “Nós não suspendemos o fornecimento de água para ninguém nesse 2020. Sabemos que muita gente perdeu emprego, muitos passaram por dificuldade. Agora é que muita gente está conseguindo se readequar ao mercado e se reequilibrar financeiramente. Enfim, a gente está verificando se existe uma possibilidade jurídica de fazer um parcelamento”. Peters finalizou enfatizando que quer que o SAMAE seja lembrado por oferecer serviço de qualidade e a preço justo. “A gente está montando todo um planejamento de ações para mostrar à comunidade que a tarifa que eles pagam está sendo bem investida. Temos ainda planos para uma nova estação de captação de água e muitas iniciativas para aproximar o SAMAE da comunidade. Hoje atendemos um pouco mais de 31 mil ligações em toda a cidade, incluindo as residenciais, comerciais, industriais, públicas e sociais. Esses imóveis abrigam toda a população de São Bento, que é de 85 mil pessoas. Por isso costumo dizer que o SAMAE é uma das maiores empresas da cidade, pois atende 85 mil clientes. Queremos que todos estejam satisfeitos”. Promoções  ]]>

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