SÃO BENTO DO SUL. “A Lei Maria da Penha e a Pandemia”, evento organizado pela Polícia Civil de São Bento do Sul em parceria com o campus da Univille no município trouxe diversas temáticas relacionadas à violência contra a mulher e as formas de enfrentamento ao problema. Um dos pontos chaves do evento, que aconteceu pela internet em função da pandemia, foi a necessidade do trabalho colaborativo entre os órgãos de segurança, órgãos da administração pública, instituições e comunidade. Com uma pauta variada, o evento contou também com a participação da assistente social Cleide Regina Pereira, da Secretaria Municipal de Assistência Social. Ela enfatizou suas considerações sobre a temática e explicou como funciona a Casa Abrigo, espaço que acolhe mulheres vítimas de violência e seus dependentes diretos. A especialista apresentou diversos dados sobre o sistema de acolhimento em São Bento do Sul. Segundo ela, de janeiro de 2019 até 31 de agosto de 2020:
- 22 mulheres foram acolhidas;
- A idade das acolhidas varia entre 4 e mais de 64 anos;
- A maioria das acolhidas tinha entre 25 e 35 anos;
- Em 2019 a maioria era de moradoras do bairro Serra Alta, com acolhidas também dos bairros Colonial/Oxford, Progresso, Schram, Vila São Paulo, Centenário, Rio Negro e Brasília
- Em 2020 foram acolhidas moradoras do Serra Alta, Oxford e Lençol
- Delegado Regional de São Bento do Sul, Odair Rogério Sobreira Xavier ;
- Psicóloga Suelen Bianca Araújo, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de São Bento do Sul ;
- Juíza Fabrícia Alcântara Mondin, de Rio Negrinho ;
- Promotor de Justiça Djônata Winter, da 2ª Promotoria de Justiça de São Bento do Sul;
- Coronel PM João Carlos Benassi Borges Kuze, comandante do 23° BPM;
- Advogada Débora Cristina Peyerl, coordenadora do curso de Direito da Univille, Campus de São Bento do Sul;
- Sheilla Buscoski Varella, da subsecção da OAB de São Bento do Sul