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Seguidores questionam dados e tratamento aos positivados de COVID em Rio Negrinho e prefeitura responde

RIO NEGRINHO. Nesta semana um seguidor entrou em contato com a reportagem do Nossas Notícias na sexta-feira (24) para questionar dados do COVID-19 divulgados pela pela prefeitura. Outra pessoa, diagnosticada com a doença, também entrou em contato para relatar pontos que poderiam ser melhorados no atendimento aos pacientes, situação também comentada pelo seguidor. Segundo contou, o primeiro seguidor obteve informações de que cinco funcionários do posto de saúde central teriam sido diagnosticados com COVID. Além deles, o seguidor disse também que soube que um médico teria testado positivo além de oito policiais militares. “Mas nem nas estatísticas do município entraram”, questionou.  Nossa reportagem questionou as situações junto a assessoria de imprensa da Prefeitura e o assessor Fabiano Kutach, respondeu que apenas um servidor do posto de saúde central foi diagnosticado com a doença e foi afastado. Com relação a questão dos policiais, ele garantiu que há suspeitos da doença mas não são oito. O número exato não foi informado. Ele também disse que esses suspeitos fizeram exames e que estes foram enviados ao LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública). “Os resultados não vieram ainda”, comentou ele na manhã de hoje (26) com a reportagem. Kutach também informou que os policiais suspeitos de terem contraído a doença entraram nas estatísticas divulgadas pela Prefeitura neste sábado (25). Atendimento aos positivados  A pessoa que foi diagnosticada com COVID e que entrou em contato com a reportagem, contou que percebeu algumas situações que julgou questionáveis no atendimento aos pacientes. Segundo a fonte, há alguns dias quando obteve o diagnóstico, sentiu na pele várias situações. “No dia que fui fazer o exame eu estava a pé e não tinha ninguém comigo. Daí deu positivo e eu não tinha como ir embora, nem de ônibus, nem de táxi, nem de nenhuma outra forma, que não fosse a pé mesmo, pois caso contrário poderia contaminar outras pessoas e eu não queria isso. Então contatei uma pessoa que conheço e que já se curou da doença. Fui caminhando uma parte do caminho e essa pessoa me encontrou em um determinado ponto.  Foi aí que fiquei pensando: puxa vida, e como faz quem não tem alguém assim para lhe ajudar? Uma pessoa mais leiga talvez pegasse um ônibus, um táxi…pela falta de opção e até mesmo pelo baque psicológico que a gente sente quando fica sabendo que está com a doença”. A fonte também disse que passou bem na maior parte dos dias porém teve uma ocasião em que se sentiu mal e por orientação da equipe da Saúde, foi encaminhada para ir no Centro de Triagem. “Daí novamente veio a mesma situação. Moro longe, estava mal e não tinha como ir a pé. Por sorte novamente consegui uma pessoa curada da COVID para me levar e mesmo assim, da mesma forma como da primeira vez, tomamos todos os cuidados. Eu, inclusive fui no banco de trás do carro”. Chegando no Centro de Triagem, a fonte contou que o médico lhe receitou uma injeção e que como não era possível fazer o procedimento no local, a orientação foi de que fosse até o posto central. “Me senti desconfortável tendo que ir no posto. Isso por vários fatores, mas principalmente pelo risco de contaminar alguém e pelo medo de que alguém que soubesse que eu estou com a doença, me visse e achasse que eu não estava seguindo o isolamento. A recepção no posto foi muito boa e quando cheguei às enfermeiras já haviam sido avisadas que eu estava indo lá. Disso não tenho queixa”. A fonte contou também que pediu ao médico do Centro de Triagem para ele lhe receitar a cloroquina. Ele me disse que eu precisava assinar um termo e eu concordei. Mas daí me disse que eu precisava fazer um exame do coração antes,mas que tinha que ir no posto novamente. Achei bem ruim ser desta forma. Na minha opinião, todo o atendimento deveria ser no Centro de Triagem, sem os contaminados precisarem ir a outros lugares para pegar  remédios, tomar injeção ou fazer qualquer outro procedimento. Neste período em que estou com a doença também me senti bastante só. Acredito que seria interessante se os agentes de saúde, que já estão nos bairros, fizessem um acompanhamento mais direto, nem que fossem do outro lado da rua da casa em que eu moro ver como me sinto ou se eu preciso de alguma coisa. Creio que esta possa ser uma necessidade de outras pessoas na mesma situação que eu também”. Por fim, a fonte finalizou destacando que essas são observações que fez pois acredita que com elas, o sistema de atendimento aos positivados poder ser melhorado. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que desde o início da semana a entrega de medicamentos para positivados de COVID foi centralizada no Centro de Triagem e que tudo foi centralizado lá.

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