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Devido a um recente destelhamento e ameaça de curto circuito, família de Rio Negrinho busca ajuda para morar com mais segurança e dignidade

RIO NEGRINHO. A chuva que caiu nesta quinta-feira (30), foi fatalmente a gota d’água para a família de Gilmar do Carmo Leite e Rosana Raquel dos Santos. Eles são pais de Ana Luísa, de 10 anos; Tainá, de 8 ; Pablo, de 6; Isa, de 5 e Ian, de 2 anos, que é aluno da APAE de Rio Negrinho. A família mora na Rua Alvin Nehring, 149, no bairro São Pedro, no “porão” da casa dos pais de Gilmar. Na quinta-feira, a chuva com vento destelhou a casa dos pais dele e também uma área independente da casa dele. Resultado: a casa ficou parcialmente alagada e uma situação delicada já vivida pela família se agravou por completo. Isso porque conforme o casal, o espaço em que moram foi improvisado para que morassem sem precisar pagar aluguel. Tanto que as cinco crianças dormem em uma única cama de casal em um dos dois quartos da casa. [caption id="attachment_23716" align="alignnone" width="300"] No segundo quarto da casa, nesta cama, dormem os cinco filhos do casal[/caption]

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“Não tem forro aqui, é só a cobertura e já sofremos com a umidade há um bom tempo. Sempre que chove, cai água aqui e quando é chuva com vento fica pior. Tanto que uma das  divisórias de madeira do banheiro já está aprodrecendo, bem como outras áreas da casa. Fora o risco de curto circuito, já que a água interfere diretamente nas instalações elétricas”, explicaram. Além de ter trabalhado em outros lugares,Gilmar  trabalhou por último durante dez anos em uma empresa da cidade, saiu e há poucos dias foi convidado pelo antigo patrão para fazer alguns trabalhos como autônomo. Uns “bicos”, como se diz. [caption id="attachment_23717" align="alignnone" width="173"] Situação em que a cobertura da casa ficou após o destelhamento da quinta-feira que passou[/caption]
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Porém, a ajuda que receberam de algumas pessoas e empresas da cidade após o destelhamento desta quinta-feira, foi a força que Gilmar e Rosana precisavam para decidir construir uma meia água no mesmo terreno onde moram, mas desta vez um local com um pouco mais de comodidade e dignidade. Afinal, a tristeza e o desespero vividos na última semana, aliados ao auxílio que o casal recebeu, fez com que eles percebessem que não estão sozinhos pois contam com um pouco mais de ajuda para realizar seu projeto de vida neste momento. “O Ian, mesmo, nem quer mais ficar com a gente aqui embaixo. Ele quer ficar só lá em cima, na casa dos avós”, comentaram. [caption id="attachment_23718" align="alignnone" width="300"]Na foto, a família posa ao lado das telhas recebidas pela Cia dos Móveis e que serão usadas na construção Neste local, Gilmar, Rosana e as cinco crianças sonham construir uma meia água para viver com mais segurança[/caption]
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E foi pensando nele e em todos os outros filhos que o casal recebeu com alegria, primeiro a doação de telhas , destinada a cobrir a casa dos pais de Gilmar. “Daí no outro dia, a Igreja doou mais um pouco de telhas, que foram colocadas na casa da família. E no outro dia, chegaram mais telhas doadas pela Cia dos Móveis. Foi aí que decidimos dar uma força para a família e fazer uma campanha para ajudá-los a construir uma meia água, com mais conforto, principalmente para o Ian”, explicou Tatiane Marega, que é presidente da APAE e uma das articuladoras do grupo  Anjos do Bem, formado por vários voluntários da cidade que auxiliam famílias em situação de vulnerabilidade. No ano passado,o grupo inclusive reformou uma parte da casa de “dona Rosinha”, moradora do bairro Campo Lençol. Com a ajuda de engenheiro, arquiteto, advogado, pedreiro, eletricista e outros especialistas que nada cobraram por seus serviços, o grupo, que também inclui empresários e pessoas da comunidade, colocou literalmente a “mão na massa” também  construiu mais um anexo à construção além de mobiliar toda a casa  da senhora, depois de uma reportagem publicada aqui no Nossas Notícias. Além da situação delicada da moradia, Gilmar e Rosana também contaram que tem enfrentado vários desafios com relação a saúde de Ian. “Desde que ele nasceu, precisou de cuidados redobrados, então precisei para de trabalhar. Fizemos uma vaquinha para levar ele em uma médica especialista pois com 11 meses, além de ter um visível estrabismo, ele também não andava e até agora na verdade tem algumas dificuldades, uma delas é que ainda não sabe comer direito”, relatou a mãe. Rosana salientou que foi a médica que encaminhou o menino para a APAE. Em seus dois anos de vida, o menino já consultou com alguns especialistas e sempre que foi necessário, segundo os pais, um pouco das despesas foram custeadas por eles e outra parte dos custos foi paga com doações de amigos e voluntários. Conforme os pais, o menino precisa fazer uma ressonância ( com sedação) e uma cirurgia para correção do estrabismo. “O exame não conseguimos fazer ainda e para encaminhar a cirurgia tinha uma consulta marcada para ele no Hospital Infantil de Joinville em março, mas daí veio a quarentena em função da pandemia de coronavírus e voltamos à estaca zero”, lamentou a mãe. Quem quiser contribuir com a família pode ir até o local ou entrar em contato com o Anjos do Bem, cujos voluntários, via whatsapp, estão organizando doações, projeto técnico e todos os processos necessários para que a história de mais essa família tenha um final feliz. Entre em contato com o grupo clicando aqui.
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