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VOCÊ SABIA? COVID-19 é um dos sete coronavírus humanos e o mais grave até hoje; conforme biomédica, a primeira espécie do vírus começou a ser estudada em 1960

A biomédica Adiajnye Leslye é a autora deste texto e estreia hoje como colunista semanal do Nossas Notícias, escrevendo sobre saúde. Tem algum tema relacionado que você gostaria de ler aqui? Participe enviando suas perguntas e sugestões para o (47) 9.92754054.[/caption] Estamos vivendo um fato delicado que vai marcar nossas histórias, tanto de forma pessoal como de forma mundial. As pessoas se lembrarão para sempre desses dias de misto de medo e coragem. Se ouve falar de algo que pouco se conhece, mas mobilizou o mundo em pesquisa para buscar algo palpável para se combater. Um vírus que de forma avassaladora veio sacudir as estruturas. Desorganizou a vida das pessoas, afetou a economia e tem contabilizado muitas pessoas com saúde comprometida e vidas como alvo. Em meio a uma avalanche de informações, o que sabemos até o presente momento? O Coronavírus é estudado desde 1960, ele é de uma família viral considerada em todo mundo como a segunda causa do resfriado comum; causam doenças respiratórias em animais e humanos. De forma comum, as pessoas se infectam ao longo da vida com o alpha e beta coronavírus. São conhecidos sete coronavírus humanos, e dentre eles, ao mundo está sendo apresentado o Covid-19 ou SARS-COV2, chamado então de novo coronavírus. 800 mortes em 2002  Os primeiros casos se deram na China, no ano de 2002, e suspeita-se que foi contraído de um animal chamado “gato de civeta”. Apesar de contaminar 8000 pessoas e causar 800 mortes na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, os casos foram isolados e controlados ainda no ano de 2003. Alguns estudos tentaram alertar a culinária exótica e o hábito de alimentar-se de morcegos em 2007, mas ainda assim a prática continuou na China. Posteriormente, ouviu-se falar de mais alguns casos do Coronavirus na Arábia Saudita no ano de 2012, que foi de um novo coronavírus, contraído dos Dromedários (animais parecidos com camelos); os casos foram todos de viajantes que passaram pelo Oriente Médio. Esses casos passaram a ser estudados e apresentaram-se com uma síndrome respiratória aguda em comum, e receberam a sigla MERS-COV (Middle East Respiratory Syndrome). A origem do coronavírus é de alguns animais, e chamamos esse evento, quando um animal transmite a doença para humanos de Zoonose. Mas, o coronavírus humano não é transmitido para seu animalzinho em casa, fique tranquilo! Coronavírus atual é um novo tipo  Esse vírus que o mundo está conhecendo é um novo tipo. De humano para humano, ele é transmitido através da tosse, espirro e fala, essa é chamada de transmissão direta. Quando a pessoa fala, as gotículas podem chegar a um metro de distância, e espirrando ainda mais longe se não usarmos a dobra do braço como barreira. De forma indireta, o vírus também pode ser transmitido, ou seja, quando a pessoa doente não higieniza as mãos após cobrir a boca para tossir, e toca outros lugares/superfícies. A expectativa de lugares que a pessoa tocou estarem com o vírus é de até 72 horas se não for higienizado (esse tempo ainda está sendo estudado). E o mundo esgotou os estoques de álcool quando ficou sabendo disso.Porém não podemos desconsiderar jamais, uma limpeza com água com sabão. O Jornal of Hospital Infection publicou o tempo de vida do Covid 19 em superfícies: Ferro: até 28 dias Alumínio: 2 a 8h Madeira: até 4 dias Papel: até 5 dias Vidro: 5 dias Plástico: até 9 dias PVC: até 5 dias Luvas de látex: até 8h Avental descartável: até 2 dias Cerâmica: até 5 dias Teflon: até 5 dias Como os sintomas podem se apresentar Uma pessoa que entra em contato com o vírus, pode apresentar sintomas até 14 dias após sua exposição e ainda não se sabe quanto tempo neste período pode ser transmitido, por isso, os estados estão pedindo que se isolem, a demora em se manifestar é uma preocupação, e, ainda maior por não saber quando ele pode ser transmitido. Alto poder de transmissão O que se sabe até o momento é o alto poder de transmissão. Uma pessoa pode transmitir para até 5 pessoas, multiplicando essa estimativa, os dados se tornam ainda mais alarmantes. Os sintomas são como de um resfriado, tosse (em 60% dos casos), febre (em pacientes mais jovens pode estar ausente), dificuldade para respirar, pode haver produção de escarro, dores de cabeça, dor de garganta, nariz escorrendo, mal estar geral e diarreia. Complicações podem evoluir  As complicações podem alcançar uma pneumonia, e, uma síndrome respiratória aguda grave, partindo para outras complicações relacionando coração e evoluindo ainda para quadros secundários em outros órgãos. Taxa de mortalidade A OMS (Organização Mundial de Saúde) estimou a taxa de mortalidade do coronavírus de 3,4%, e esse dado comparado ao da influenza, por exemplo, que é de 0,3%, torna a história desse vírus mais complexa. Com certeza, se formos capazes de diagnosticar o maior número de pessoas, e mantermos os cuidados de isolamento, tão logo vamos conhecendo mais desse vírus e poder reduzir os números de mortalidade. Diagnóstico O diagnóstico se dá por um exame específico (PCR – reação em tempo real), realizado em grandes centros laboratoriais, equipados para atender exames para diagnóstico de vírus através do material genético, mas esse exame só é recomendado realizar para pessoas que estão apresentando sintomas dentro de 8 dias, caso contrário, não aparece mais como vírus presente. Testes rápidos e exames de monitoramento Recentemente no Brasil, foi reconhecida a prática do teste rápido. Vale lembrar que este teste, vai detectar se há infecção aguda, ou seja, no momento do exame, ou, se houve contato com o vírus. Este exame pode ser realizado a qualquer momento da vida. Outros exames de sangue, podem dar um direcionamento da condição da imunidade, que é muito importante estar em alta para combater o vírus. E, se está com o vírus, existem alguns exames de monitoramento, que podem indicar como o organismo está se saindo com a presença dele. Após vencer o covid-19, algumas pesquisas apontaram que pode haver diminuição das funções pulmonares. É importante saber, portanto, se houve contato com o vírus. Tratamento ainda está sendo desenvolvido O tratamento ainda está sendo desenvolvido, e embora apresente-se que idosos são pessoas de risco, já se tem registros de pacientes com idades diferentes que venceram o Covid-19, mas, o cuidado é valido em todas as idades. Cuidados para casos diagnosticados  Para os casos diagnosticados as indicações são de muita calma, muito repouso, ingestão de bastante água, uso de medicações para febre a base de dipirona e paracetamol, lavar sempre as mãos, manter a casa bem arejada e evitar sair de casa.]]>

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