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Secretário de Saúde de São Bento do Sul e duas servidoras da pasta sai afastados hoje após operação da Polícia Civil

SÃO BENTO DO SUL. Na tarde de hoje (17), a DIC – Divisão de Investigação Criminal de São Bento do Sul – deflagrou operação policial visando obter elementos de prova e afastar servidores envolvidos em fraudes à fila de espera do Sistema Único de Saúde, prática conhecida como “Fura-fila do SUS”. A investigação iniciou-se há mais de um ano, a partir de informações recebidas pela unidade dando conta de que servidores e apadrinhados estariam sendo beneficiados indevidamente com alterações de prioridade na fila de espera do sistema único, fazendo com que estas pessoas passassem por exames e procedimentos médicos em casos que não demandavam urgência/emergência.

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As autorizações indevidas contrariavam, inclusive, pareceres do próprio médico autorizador, responsável técnico pela análise e triagem dos casos. Diante dos fatos constatados durante a investigação, atendendo a representação feita pelo delegado coordenador da DIC, o Poder Judiciário expediu três mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos na Secretaria de Saúde do município e em duas clínicas particulares, também em São Bento do Sul.
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O objetivo das buscas foi o de localizar e apreender documentos sobre os fatos investigados. As clínicas e seus proprietários não possuem envolvimento com os delitos investigados. Além do afastamento do secretário Manuel Del Omo, outras duas servidoras da pasta também foram cautelarmente afastadas. A justiça também determinou a proibição de contato entre os envolvidos, bem como de freqüentarem as instalações da Secretaria de Saúde.
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O prazo inicial de afastamento dos investigados é de 30 dias, podendo ser prorrogado a requerimento da Polícia Civil ou do Ministério Público. Algumas testemunhas já foram ouvidas no inquérito policial que apura o caso e mais de uma dezena ainda será chamada, entre testemunhas e investigados.
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Inicialmente, as condutas podem configurar delitos de falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas públicos informatizados, cujas penas máximas somadas alcançam 17 anos. A operação contou com apoio de policiais civis da Delegacia de Polícia da Comarca e a participação de duas oficiais de justiça para dar cumprimento aos afastamentos e demais determinações acima mencionadas.
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