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"O povo de Rio Negrinho pode ficar tranquilo com relação a qualidade da água", ressaltam técnicos do SAMAE

Anúncios RIO NEGRINHO. O diretor do Samae, Gilson Reckziegel, recebeu a imprensa na manhã de hoje para falar sobre o resultado de um estudo sobre a qualidade e presença de agrotóxicos na água em 100 municípios de Santa Catarina. O estudo foi encomendado pelo Ministério Público de Santa Catarina e conforme o resultado, divulgado amplamente no estado e no país, a água fornecida à população cerca de 22 cidades catarinenses apresentava índices de contaminação por agrotóxicos, sendo Rio Negrinho uma delas.

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Na sede do Samae, Reckziegel, juntamente com os engenheiros Hugo Binder e Ricardo Meyer, engenheiro que presta consultoria ao Samae, tranquilizou a população sobre a questão. “Toda a comunidade pode ficar tranquila. A água do Samae é de excelente qualidade”. Segundo os técnicos, o resultado do estudo é verdadeiro, mas “é preciso explicar os dados corretamente para que ninguém ache que está consumindo uma água fora do padrão ou que seja danosa à saúde”. Enfoque equivocado
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Para Hugo Binder, o enfoque do resultado de estudo foi equivocado. “Quiseram criar uma polêmica”, comentou. Porém, conforme ele, o fato acabou sendo positivo. “De 204 análises sobre a presença de agrotóxicos e substâncias nocivas, a água de Rio Negrinho apresentou índices em 4. Em outras 200 não teve nada. E nas quatro análises que detectaram presença de substâncias, essas eram em quantidades mínimas, bem abaixo do que permite a legislação”. Os técnicos ressaltaram também que as substâncias encontradas tem uso permitido no Brasil, conforme a própria legislação. “A Anvisa recentemente liberou a utilização de várias substâncias. Inclusive o chamado ‘Mata Mato’, muito usado em nossa região”, lembrou Reckziegel. Com relação a legislação que rege o tratamento e fornecimento de água, eles garantiram que é atualizada com regularidade, mantendo todas as normas de acordo com as mudanças tecnológicas que surgem constantemente. “Hoje, em todo o Brasil, as companhias de água seguem uma legislação atualizada em 2017 e que está passando por revisão para uma nova atualização”. Eles frisaram também que o trabalho do Samae, bem como os resultados das análises da água são supervisionados diferentes órgãos municipais, estaduais e nacionais, incluindo a Vigilância Sanitária. Em função de toda a celeuma em torno da questão, Reckziegel finalizou informando que o Samae disponibilizará em seu site e em sua página no Facebook todas os laudos relativos ao estudo encomendado pelo Ministério Público.
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