Nossas Notícias

Namoro na adolescência: permitir ou não?

Lincol Pedro Drosdek é psicólogo, especialista em relacionamento de casais e terapia familiar.
Escreve quinzenalmente para o Nossas Notícias. Contatos com o colunista podem ser feitos pelo (47) 9.96628082 ou pelo
*************************************** Assunto comum nos lares que tem adolescentes hoje (e sempre) é a questão do namoro. Tal tema divide opiniões, pois alguns pais acreditam que namoro deve acontecer só depois que for maior de idade, ou depois da conclusão dos estudos. Outros acreditam que não há necessidade de proibir, desde que nada fique escondido e assim por diante. Enfim, temos os mais diversos cenários e circunstâncias para esta situação. A questão é muito mais profunda Na verdade a questão é muito mais profunda do que deixar os filhos namorarem ou não. O que quero trazer para a reflexão é o fato de que a maioria dos pais não conversa com seus filhos. Quando eu falo em conversa é justamente bater um papo sobre amores e desamores, sobre sexo, prevenção, sobre tratar bem a pessoa com quem se relaciona, sobre respeitar o sexo oposto, principalmente o respeito às mulheres. No meu trabalho com adolescentes Eu trabalho com adolescentes em escolas, projetos e na clínica e o que mais se nota é o fato dos pais não conversarem sobre nada com os filhos e isso é grave. Ou quando conversam é para brigarem ou castigarem, com a desculpa de que “não se pode elogiar, senão estraga”. Exemplo que vem de casa Como a coluna aqui é sobre relacionamentos, outra coisa que de suma importância é o exemplo que nós, enquanto pais, damos para os filhos nos nossos relacionamentos, pois eles vão sempre nos ter como exemplos. Diálogo Logo, mais importante que permitir ou não um relacionamento de seu(a) filho(a) adolescente, é dialogar com ele. Sempre perguntar o que ele acha desse assunto, levar ele ao médico, para que desde cedo aprenda a se conhecer e cuidar da sua saúde. Quando necessário, levar à terapia, para que possa aumentar seu leque de autoconhecimento, mas antes de qualquer coisa, conversar, conversar e conversar com ele. De maneira leve, tranquila, sem inquéritos ou invasões. Quanto mais natural tratarmos desses assuntos, mais natural será a maneira com que seus filhos vão enxergar a questão e aí, quando eles começarem a conhecer outras pessoas, naturalmente a escolha de namorar ou não será dele(a) e com toda certeza você estará de acordo, pois o diálogo desde cedo irá superar qualquer barreira de assuntos que talvez hoje sejam tabus.]]>

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