
RIO NEGRINHO. Na madrugada do dia 18 de abril, cerca de três mil pessoas se reuniram para viver uma das experiências mais emocionantes do ano: a tradicional caminhada penitencial de fé que, em 2025, superou todas as expectativas. Além da forte carga espiritual que envolveu o evento, a solidariedade se fez presente de forma significativa com a arrecadação de 500 quilos de alimentos, que serão distribuídos entre quatro instituições da cidade.
A caminhada teve início às cinco da manhã e seguiu em clima de reflexão e oração até a chegada à Capela Santa Luzia, por volta das 8h15. Lá, os fiéis foram acolhidos com uma bênção especial do padre Emerson Guimarães, seguida por um café da manhã e momentos de confissão.
Ao Nossas Notícias, Camila Pilat, uma das organizadoras da caminhada conta que entre os momentos mais marcantes, a representação de Jesus carregando a cruz emocionou os participantes. A cruz foi passada de mão em mão durante o percurso, criando uma forte conexão entre todos os presentes. As reflexões feitas nas estações da Via Sacra também foram muito elogiadas, trazendo mensagens profundas que tocaram os corações dos participantes.
“Já recebemos vários retornos positivos sobre como as pessoas gostaram e se emocionaram durante o percurso”, relatou Camila Pilat, uma das organizadoras. “Ver três mil pessoas entrando portão adentro na Capela é a resposta de que estamos no caminho certo. Várias vezes perguntei naquele dia: ‘Meu Deus, o que estamos fazendo para merecer um sucesso desse na caminhada?’ E a resposta Dele veio pela boca de várias pessoas, elogiando, parabenizando e agradecendo por proporcionar essa experiência”, cita.
A emoção da organizadora, que também faz parte da coordenação da Capela, reflete a grandeza do momento vivido por todos. “É inacreditável o que a gente vê. Acho que não tem nem palavras para descrever o que passa no coração. Participar de tudo isso é a forma que encontrei de agradecer a Deus por todas as maravilhas que Ele fez na minha vida”, completou, emocionada.
A organização agradeceu a todos os envolvidos — participantes, voluntários, doadores e ao grupo organizador, que ela carinhosamente chama de “família”. É essa união que tem tornado a caminhada uma experiência única a cada ano.