
RIO NEGRINHO. Seguidora aqui do Nossas Notícias, uma moradora do bairro Jardim Hantschel, entrou em contato com nossa reportagem para relatar que procurou ajuda para a remoção de um enxame de abelhas instalado na casinha de seu portão.
Segundo ela, o Corpo de Bombeiros informou que não realiza esse tipo de serviço, o que lhe gerou algumas dúvidas, pois em uma situação semelhante em uma casa próxima à sua, teriam ocorrido retiradas por diversas vezes.
A preocupação da moradora, conforme relatou, é com seu esposo, um idoso diabético, que precisa sair de casa com segurança.
“Hoje a gente precisa sair com o carro e tem que estar com medo disso aí, de as abelhas atacarem meu marido”.
Nossa reportagem procurou o tenente João Ricardo Prochmann, responsável pelo Corpo de Bombeiros na cidade. Ele explicou que a corporação não realiza serviços de apicultura e não pode exterminar os insetos, conforme a Lei Ambiental nº 9605/1998, artigo 29.
“O extermínio de abelhas é considerado crime ambiental, exceto em casos de risco iminente à vida. A recomendação, portanto, é que os moradores que enfrentam situações semelhantes, entrem em contato com um apicultor ou, se considerarem a situação de alto risco, entrem em contato conosco pelo 193 e relatem sua situação detalhadamente, para que possamos avaliar a necessidade de intervenção”.
Também conversamos com o médico veterinário Stanley Viliczinski. Ele é especialista em animais nativos e silvestres e detalhou os casos em que pode haver a retirada de abelhas.
“O Corpo de Bombeiros só faz a remoção de enxames que estiverem em áreas de risco, como locais com grande concentração de crianças, hospitais ou em situações que representem perigo iminente. Caso contrário, a orientação é procurar um apicultor especializado para fazer a retirada, sem danos às abelhas”.