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Rio Negrinho: bebê de 2 meses é atingida por tijolada na cabeça após desentendimento durante cobrança de conta em residência no Campo Lençol 

Foto enviada pelo pai da bebê, que autorizou a divulgação da imagem

RIO NEGRINHO. Uma triste ocorrência foi registrada neste sábado (15), por volta das 17h, em uma casa no bairro Campo Lençol. E por pouco uma tragédia não aconteceu. Isso porque a pequena Ana Maitê Gomes Lesnieski, de apenas dois meses,  foi atingida por uma tijolada na cabeça, após uma mulher ter ido à sua casa, fazer uma cobrança à sua mãe. 

Revoltados, familiares da bebê procuraram a reportagem aqui do Nossas Notícias para compartilhar detalhes do ocorrido e pedir providências das autoridades.

Nesta manhã (17), nossa reportagem conversou com Júlio Lesnieski, pai da menina. Ele explicou que tudo começou quando uma mulher, acompanhada da filha, foi cobrar o pagamento de uma compra de roupas que sua esposa havia feito. 

“Elas entraram dentro do terreno, minha mulher foi agredida e em seguida foram arremessados tijolos da cerca da casa no nosso carro, que ficou com o vidro traseiro quebrado. E eu estava com a Maitê no colo, dentro da garagem, quando foi jogado um tijolo em mim, acertando minha cabeça e a cabeça da nenê. Depois, as duas foram embora”. 

Em virtude do ataque, a mãe de Ana teve uma lesão no joelho. 

A menina sofreu duas fraturas e um pequeno derrame e foi internada com urgência na UTI do Hospital Infantil de Joinville. Segundo seu pai, agora ela saiu da UTI e já está no quarto, sem correr risco de vida. 

“A Ana vai precisar passar por mais exames e fazer uso de um colar cervical. A previsão de alta é entre hoje (17) ou amanhã. Só estamos esperando o médico neurologista passar no quarto para ver se está tudo certo com ela. O hospital ainda pediu para a assistência social vir até aqui antes da liberação da nossa filha”, contou ele, que também acompanha Ana no local.

Logo após o ocorrido, a Polícia Militar foi acionada e foi registrado um boletim de ocorrência.  

“A assistência social acionou a Polícia Civil para fazer uma investigação e o corpo delito na pequena”.

Algo que podia ser evitado e pedido por providências 

Júlio lamentou o ocorrido, destacando por diversas vezes que sua filha sofreu um atentado de violência. 

“O nosso bebê de dois meses teve uma fratura na cabeça por conta de um surto de violência. Só pedimos que as autoridades ajudem a pequena Ana, pois por muito pouco ela não perdeu a vida e só por conta de um surto de violência que poderia ser resolvido de outra forma. É lamentável tudo que aconteceu com a Ana, ela só tem dois meses de vida e está por passando por isso tudo”, desabafou. 

Nossa reportagem perguntou se a família precisa de algo, mas Júlio garantiu que não.

“Neste momento não precisamos de nada. Temos bastante ajuda dos familiares, graças a Deus”.

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