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São Bento do Sul recebe projeto que leva a literatura de cordel aos terminais de ônibus

SÃO BENTO DO SUL. A cultura nordestina ganha espaço no coração de São Bento do Sul com o projeto “Um Passe para a Literatura de Cordel”, aprovado pelo Edital de Cultura Arno Fendrich 2024. A iniciativa, proposta e produzida por Ana Carolina Nascimento de Oliveira, busca resgatar e difundir essa rica tradição literária em um formato acessível e inovador: apresentações gratuitas nos terminais de transporte coletivo da cidade.

A peça “O Cordel Pede Passagem”, criada pela Cia. Caravana, grupo de teatro e contadores de histórias de São Bento do Sul, será encenada 20 vezes nos terminais do Centro, Oxford, Centenário e Serra Alta. Com essa proposta, o projeto pretende transformar os espaços de circulação diária em verdadeiros palcos culturais, democratizando o acesso à arte e incentivando a leitura.

Os atores Alessandra Nascimento e Dinho Weller interpretam Mundico e Efigênia na apresentação que estreou no último dia 6 de fevereiro, com um figurino especial criado por Rosemari de Siqueira Tschoeke, da TrachtenNäh, que transformou uma poesia de cordel em vestido. As apresentações ocorrem ao longo de fevereiro, sempre com duas performances por dia, sendo que as próximas apresentações acontecem nos dias: 11 e 12/02, 17 e 18/02, 21, 25 e 26/02.

Ao Nossas Notícias, Alessandra Nascimento, atriz do espetáculo, fala sobre as apresentações:

“Além das apresentações nos terminais, o projeto prevê uma contrapartida social com oito sessões em quatro escolas públicas do município, ampliando ainda mais o alcance da iniciativa e proporcionando às crianças e jovens o contato direto com a literatura de cordel”, destaca Alessandra Nascimento.

A Literatura de Cordel como Patrimônio Cultural

A literatura de cordel, reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro, se destaca pela oralidade, musicalidade e rimas envolventes, abordando temas populares de forma criativa e acessível. A peça “O Cordel Pede Passagem” foi inspirada em obras de renomados cordelistas brasileiros e promete encantar o público com histórias cativantes e cheias de ritmo.

“A ideia é não apenas apresentar o cordel ao público, mas também transformar espaços urbanos em ambientes de cultura e troca de conhecimento”, conclui Alessandra.

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