
RIO NEGRINHO. O Dia da Gula, comemorado hoje (26), é uma oportunidade para refletir sobre nossos hábitos alimentares e a relação emocional com a comida. A reportagem aqui do Nossas Notícias conversou com a nutricionista clínica Andressa Radzimizinski, que destacou a importância de compreender o que está por trás desse comportamento e como ele pode afetar nossa saúde.
Embora a gula não seja considerada um transtorno alimentar, ela pode indicar problemas mais profundos, como questões emocionais ou disfunções alimentares.
“Quando uma pessoa come de forma desordenada, é essencial buscar ajuda para entender se o comportamento é apenas uma busca por prazer ou um transtorno alimentar”, explicou a profissional.
Um exemplo é o transtorno de compulsão alimentar, frequentemente confundido com gula. No entanto, essa condição é mais séria, requerendo tratamento multidisciplinar com psicólogos, nutricionistas e, em alguns casos, psiquiatras.
Respeitar os sinais de saciedade é fundamental para evitar a gula.
“Parar de comer quando o corpo está satisfeito é essencial. Extrapolar esses limites pode causar desconfortos a curto prazo e problemas de saúde a longo prazo, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, devido ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura”, alertou.
Dica de ouro: moderação e fracionamento
Para quem tem dificuldade em resistir aos alimentos chamados indulgentes, como o chocolate, por exemplo, a recomendação é fracionar o consumo ao longo da semana.
“É melhor comer pequenas porções do que consumir uma barra inteira de uma vez. Dessa forma, você aproveita o prazer sem prejudicar a saúde”, orientou.
O recado é claro: o equilíbrio é a chave para uma vida saudável. Aproveitar o Dia da Gula com moderação pode ser um primeiro passo para adotar hábitos mais conscientes e promover o bem-estar no longo prazo. Afinal, comer com responsabilidade é um ato de autocuidado.