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Jorginho Mello sanciona mudanças no Programa Universidade Gratuita e FUMDESC

SANTA CATARINA. O governador Jorginho Mello (PL) sancionou novas regras para o Programa Universidade Gratuita e o Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior Catarinense (FUMDESC). Entre as mudanças estão a reserva de vagas para pessoas com deficiência e a possibilidade de bolsas parciais de 50% da mensalidade, ao invés de bolsas integrais.

Alterações no Programa Universidade Gratuita:

  • Reserva de Vagas: Pelo menos 5% das vagas serão destinadas a estudantes com deficiência que comprovem hipossuficiência financeira.
  • Bolsas Parciais: Universidades podem oferecer 1 bolsa integral ou 2 de 50% no mesmo curso, após atingido o limite orçamentário para gratuidade.
  • Contrapartida Estudantil: Os beneficiários deverão cumprir até 480 horas de contrapartida após a conclusão do curso, em até dois anos.
  • Primeira Graduação: O benefício é destinado apenas para a primeira graduação cursada com recursos do programa.
  • Formação Continuada: Instituições participantes deverão oferecer ao menos 60 horas semestrais de formação continuada para profissionais da educação da rede pública estadual.

Mudanças no FUMDESC:

  • Renomeação: O fundo passa a se chamar Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior Catarinense (FUMDESC).
  • Credenciamento: Instituições de Ensino Superior participantes devem estar credenciadas pelo MEC até 31 de dezembro de 2023 e comprovar funcionamento no Estado por pelo menos 10 anos.
  • Primeira Graduação: O benefício só pode ser utilizado na primeira graduação.
  • Distribuição de Recursos: Está vedada a destinação de 50% ou mais dos recursos a um único curso de graduação.
  • Formação Continuada: Instituições devem oferecer 20 horas de formação continuada para profissionais da educação pública.
  • Recursos Excedentes: Serão destinados ao Programa Universidade Gratuita.
  • Contrapartida: A contrapartida passa a ser obrigatória após a graduação.

Com essas mudanças, o programa, que no ano passado concedeu 41.727 benefícios com um investimento de R$ 507 milhões, busca ampliar o acesso à educação superior e fortalecer a formação continuada de profissionais da educação.

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