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Morre Léo Batista, um dos maiores nomes do jornalismo do Brasil

BRASIL. Morreu neste domingo (19), aos 92 anos, o jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro. 

Dono de uma “voz marcante”, como ficou conhecido, ele estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio. Ele foi diagnosticado com um tumor no pâncreas.

Em mais de 70 anos de carreira, Léo deu voz a notícias como a morte de Getúlio Vargas e participou de quase todos os telejornais da TV Globo, onde trabalhou por 55 anos – até pouco antes de ser internado.

Nascido João Baptista Belinaso Neto em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, começou a carreira nos anos 1940. Incentivado por um primo, participou e foi aprovado em um concurso para locutor do serviço de alto-falante de Cordeirópolis. “Serviços de alto-falantes América, transmitindo da Praça João Pessoa!”, dizia.

Filho de imigrantes italianos, deixou o colégio interno aos 14 anos para ajudar a família. Mudou-se para Campinas para completar os estudos e trabalhou como garçom e faz-tudo na pensão do pai antes de se dedicar ao rádio.

Começou na Rádio Birigui e passou por várias rádios do interior paulista, onde narrava jogos de futebol e elaborava noticiários.

Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Globo, onde trabalhou como locutor e redator de notícias. Seu primeiro trabalho na rádio, ainda como Belinaso Neto, foi no programa “O Globo no Ar”. Dois anos depois, passou a integrar a equipe esportiva da rádio.

Léo Batista estreou na locução esportiva na Rádio Globo ao narrar a partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã. 

Desde então, sua carreira foi marcada por reportagens históricas no rádio e na TV. O jornalista informou, em primeira mão, o suicídio de Getúlio Vargas – considerada a notícia mais importante que ele deu em sua carreira.

Batista cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas, trabalhou no Jornal Nacional, foi um dos apresentadores na estreia do Jornal Hoje, em 1971, narrou o quadro “Os gols do Fantástico”, foi destaque Globo Esporte e em muitos outros programas.

Ainda não há informações sobre seu velório e sepultamento.

Com informações do G1.

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