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A partir da relação com a mãe é que a criança conquista a capacidade de se relacionar com o mundo, destaca professora de Psicologia da UnC Rio Negrinho

Hoje se comemora mais um Dia das Mães. E com certeza, apesar da pandemia, cada família comemorou a data de alguma forma, por mais simples que tenha sido. Mas a comemoração pode também ser uma oportunidade para pensarmos e repensarmos a relação que temos com nossas mães e também com nossos filhos. O quanto essas relações influenciam nossos pensamentos, nossa realidade e nossa forma de ver e enfrentar o mundo? Há de fato, uma influência de nossas mães sobre tudo isso? E como mães, como influenciamos nossos filhos? Estamos conscientes da responsabilidade de ser mães? Para falar sobre essa grande “missão” que é a maternidade, nossa reportagem conversou com a psicóloga Cecília Marques, que também atua como professora e coordenadora do curso de Psicologia da UnC Rio Negrinho.

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A especialista destacou que a função da mãe é essencial para a organização psíquica do filho e sua constituição como sujeito. “A maternidade é uma relação muito profunda. Pode-se dizer que é a partir da organização psicológica desenvolvida do relacionamento com a mãe ou com a sua cuidadora que a criança conquista a capacidade de se relacionar com o resto do mundo e assim se constituirão suas futuras relações”, enfatizou. Cecília enfatizou que já durante os anos iniciais do desenvolvimento psíquico, a questão do meio ambiente se resume praticamente à situação de relacionamento entre mãe e filho. “Entretanto, não são os aspectos mais formais e visíveis da relação mãe e filho, essas do dia a dia, que adquirem importância para a criança, mas sim aquilo que se passa na intimidade dos dois e que se traduz em vivências afetivas significativas e também a qualidade dessa relação”, esclareceu.
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A psicóloga disse também que a relação entre mãe e filho é tão importante que a tarefa materna de sustentar o filho, além do suporte psicológico, também é um suporte físico, como a de dar colo, afagos ou a troca de fraldas. “A mãe suficientemente boa tem a capacidade de se adaptar de forma delicada e sensível às necessidades iniciais do bebê,sendo fundamental para a formação do seu eu (ego), através do contato afetivo e da segurança que transmite ao filho,irá também passar segurança. Mas o amparo psíquico da figura materna para com seu bebê é de suma importância para a constituição do eu, sendo a base principal para todos demais relacionamentos do individuo no mundo externo”. Conforme a especialista, o sadio relacionamento mãe-bebê representa, desse modo, proteção e segurança para a criança e os vínculos que ali se estabelecem contribuem essencialmente para o desenvolvimento adequado do aparelho psíquico. “Assim, a  função materna nos primeiros anos da criança , posteriormente na adolescência e na vida do adulto,a figura da mãe ,o papel que ela exerce ,é tão importante pois é a primeira relação de amor de cada indivíduo”. E então, como tem sido sua relação com sua mãe e/ou com seus filhos? E como melhorar tudo isso?
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